Empresariado está “confiante” pela 1ª vez en 2009

É a primeira vez neste ano que o indicador fica acima de 50 pontos, o que denota confiança por parte do empresariado, informou a entidade

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O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) subiu de 49,4 pontos, em abril deste ano, para 58,2 pontos em julho, o maior nível desde o mesmo mês de 2008, quando somou 58,1 pontos, informou nesta segunda-feira (20) a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

É a primeira vez neste ano que o indicador fica acima de 50 pontos, o que denota confiança por parte do empresariado, informou a entidade. Também é a primeira medição no qual o indicador retorna aos patamares de antes do agravamento da crise financeira, em setembro do ano passado.

Segundo a CNI, a pesquisa foi realizada com 1.513 empresas (891 pequenas, 415 médias e 207 grandes) entre os dias 30 de junho e 17 deste mês.

"O crescimento do ICEI em julho corrobora a reversão das expectativas negativas e anuncia a recuperação da atividade industrial", avaliou a CNI, por meio de nota à imprensa. Para a entidade, a confiança maior dos empresários deverá gerar retomada de investimentos e aumento da produção.

Crescimento em todos os portes de empresas

O indicador cresceu em julho entre os empresários dos três portes de empresas, informou a CNI. Nas grandes empresas, o índice passou de 51,8 pontos em abril para 59,4 pontos em julho. No mesmo período do ano passado, o número era de 59,9 pontos. Entre as médias, cresceu de 48,8 pontos em abril para 58,5 pontos. Entre as pequenas, saiu de 46,8 pontos na pesquisa anterior para 56,2 pontos.

Confiança disseminada entre os setores

A recuperação da confiança também foi disseminada entre os setores de atividades pesquisados, de acordo com a entidade representativa dos empresários. Dos 27 setores industriais, 25 apresentaram aumento da confiança do empresário. Na pesquisa anterior, um terço dos setores teve índice acima dos 50 pontos.

A maior confiança, segundo a CNI, foi registrada entre os empresários do setor de "Outros Equipamentos de Transporte", com 63,5 pontos. Foi seguido pelo setor de equipamentos hospitalares e de precisão, com 62,8 pontos, e de limpeza e perfumaria, com 62,2 pontos. Os que registraram os menores indicadores de confiança foram os de couro (44 pontos), madeira (47,4 pontos) e papel e celulose (51,9 pontos).

Expectativa dos empresários

A expectativa dos empresários com relação aos próximos seis meses também melhorou, de acordo com o ICEI calculado pela Confederação Nacional da Indústria.

Esse indicador ficou em 63,6 pontos em julho, ante 61,6 pontos no mesmo mês de 2008 e 57,6 pontos em abril, informou a entidade. "A expectativa do empresário em relação à economia brasileira subiu de 52,3 pontos em abril para 60,6 pontos na atual edição. Em relação à própria empresa, a expectativa para os próximos seis meses é ainda maior, tendo saído de 60 pontos em abril para 65,1 pontos em julho", informou.

Quando questionado sobre as condições atuais, o empresário ainda se mostrou "desconfiado", segundo a avaliação da CNI, mas "menos pessimista" do que na pesquisa anterior. Esse indicador passou de 33,2 pontos em abril, ou seja, muito negativo, para 47,2 pontos, ainda negativo, mas próximo da linha dos 50 pontos.



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