Fabricante de cosmético para a classe C vai patrocinar o BBB

Fabricante de cosmético para a classe C vai patrocinar o BBB

Fabricante de cosmético para a classe C vai patrocinar o BBB | Divulgação
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A oitava edi??o do Big Brother Brasil vai contar com o patroc?nio de uma fabricante de cosm?ticos voltada para a classe C da Baixada Fluminense: a Niely. A empresa, que s? neste ano deve registrar crescimento de 80%, investiu R$ 45 milh?es em marketing e amplia??o da produ??o em 2007. J? a fabricante de utilidades dom?sticas Tupperware, por sua vez, vai construir uma f?brica no Rio, no ano que vem, para sua linha de cosm?ticos batizada de Fuller.

As duas empresas fazem parte do segmento de cosm?ticos e produtos de higiene, que este ano vai faturar quase R$ 20 bilh?es, com crescimento estimado em 13% em rela??o aos R$ 17,5 bilh?es de 2006.

Nos ?ltimos 11 anos, o setor cresceu acima do PIB, com m?dia de 10,9%.

Juntas, as classes C, D e E respondem por 40,7% das vendas do setor. Os dados s?o da Associa??o Brasileira da Ind?stria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosm?ticos (Abihpec).

"A redu??o dos juros, os programas sociais do governo e a maior oferta de cr?dito no mercado ajudaram no aumento do consumo de cosm?ticos", avalia o presidente da Niely Cosm?ticos, Daniel de Jesus. De acordo com ele, cerca de 50% das vendas da empresa est?o concentradas na chamada classe C. A Niely tem quatro linhas de produtos: Gold, Gold Chocolate e Gold Orqu?dea (xampu, condicionador e cremes) e a Ton & Cor (colora??o para cabelo).

O recuo da cota??o do d?lar em rela??o ao real, conta Jesus, foi repassado para o consumidor. Segundo ele, nos ?ltimos seis meses a queda de pre?os dos produtos foi de 30%. Com a amplia??o da produ??o, que custou R$ 25 milh?es, a Niely teve de contratar 250 funcion?rios nos ?ltimos 12 meses. Os investimentos em marketing, incluindo o BBB, ser?o de R$ 20 milh?es no ano que vem.

At? a Tupperware se rendeu ? ind?stria de cosm?ticos. A fabricante de utilidades dom?sticas entrou nesse nicho em dezembro de 2005, quando comprou por US$ 557 milh?es a divis?o de vendas diretas da Sara Lee, que atuava tamb?m no setor de cosm?ticos. No ano passado, a Tupperware adotou a marca Fuller para a venda de itens de beleza no Brasil, Argentina e M?xico. A produ??o da empresa ? terceirizada.

"Vamos iniciar a produ??o pr?pria em 2009. A capacidade ainda est? sendo estudada", diz a diretora de marketing da Tupperware, Patricia Shimojo. A nova f?brica ser? instalada em Guaratiba, zona oeste do Rio, onde j? h? uma unidade industrial da Tupperware. Entre 150 e 200 pessoas dever?o ser contratadas pela empresa.

A Fuller tem pelo menos 300 produtos diferentes, entre fragr?ncias, maquiagem e xampus. Este ano, Patricia estima que o crescimento das vendas de cosm?ticos vai ser de 15% em rela??o ao ano passado. Um dos fatores que explicam o crescimento ? que o poder aquisitivo da popula??o em geral aumentou, afirma Patricia.

A estrat?gia de vendas da Fuller ? a mesma da Tupperware, a chamada venda porta-a-porta. A executiva explica, por?m, que as vendas n?o s?o como antigamente, quando os vendedores batiam na porta das casas procurando novos clientes. Agora, diz Patricia, forma-se um c?rculo de clientes que s?o visitados regularmente. Segundo ela, os consumidores ? que acabam divulgando para os amigos os produtos da empresa. Nessa estrat?gia, a cria??o de mais empregos na economia tamb?m ajudou. "Isso aumenta a quantidade de amigos, que acabam virando um mercado informal", explica Patricia.

At? a Yakult, empresa de origem japonesa, "descobriu" o setor de cosm?ticos, onde atua desde 1999. A empresa, mais conhecida pela bebida l?ctea que cont?m lactobacilos vivos, tem 100 produtos diferentes nesse setor. O investimento inicial, no Brasil, foi de US$ 5 milh?es, lembra a gerente t?cnica da Yakult Cosmetics, Mizue Kishi.

"Estamos ainda em fase de consolida??o do mercado paulista, para onde se destina a quase totalidade das nossas vendas, mas com perspectivas de alcan?ar os Estados vizinhos", afirma a executiva, acrescentando que o crescimento m?dio da empresa ? de 10% ao ano.

Parte da produ??o, conta ela, ? pr?pria (linha



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