Fernando Haddad diz esperar acordo do G20 para taxar super-ricos

Ministro disse estar confiante em possível acordo até novembro

Ministro Fernando Haddad | Diogo Zacarias/MF
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou confiança em um possível acordo dentro do G20 até novembro para taxar os super-ricos. Ele enfatizou a importância da coordenação internacional, destacando que a taxação unilateral seria ineficaz e poderia levar a conflitos. Haddad mencionou o apoio do governo Biden e a necessidade de vontade política no Brasil para que a proposta avance. 

“Podemos, em julho, e depois, em novembro, soltar um comunicado político com um consentimento dos membros do G20 dizendo que, sim, essa proposta precisa ser analisada, tem procedência e que vale a pena, ao longo de três ou quatro anos, nos debruçarmos sobre ela para ver sobre o que nós estamos falando”, afirmou o ministro

Posição da França: O ministro francês Bruno Le Maire concordou com a medida, chamando-a de uma questão de vontade e determinação política. Haddad também discutiu a crise de endividamento global e a importância da taxação dos mais ricos para reduzir a dívida. O Fundo Monetário Internacional revisou para baixo o crescimento da dívida pública brasileira, destacando a necessidade de um esforço fiscal mais ambicioso. 

Defesa de união: Apesar do aparente entrosamento, Haddad chama a atenção para que os países do G20, grupo que reúne as 20 maiores economias do planeta, a União Europeia e a União Africana, tratem o assunto como prioridade nos próximos anos. 

Para o Brasil: Haddad disse ser necessária vontade política para que a proposta avance. De acordo com Haddad, o comunicado conjunto do G20 deverá ter três eixos: o intercâmbio de dados entre os países; o apoio técnico da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE); e um prazo curto para implementação das medidas, que mostre o compromisso dos países com a taxação. 

Taxação: "As conversas sobre tributação estão explorando formas inovadoras de fazer com que super-ricos paguem sua justa cota de impostos, contribuindo, assim, para ampliar o espaço fiscal adicional para a implementação de políticas públicas contra a fome e a pobreza”, afirmou o ministro. (Com informações da Agência Brasil)



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Avalie a matéria:
Tópicos
SEÇÕES