Fiat marca prejuízo de R$ 49 milhões

Empresa italiana teve melhora em relação a 2009; Chrysler perdeu R$ 7 bi no período

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A montadora italiana Fiat fechou o primeiro trimestre com um prejuízo de R$ 49 milhões (21 milhões de euros) no primeiro trimestre de 2010. A empresa anunciou que as perdas foram menores do que o esperado e diz que mantém a meta de retomar o crescimento em 2010.

No último trimestre de 2009, a empresa teve um resultado negativo de R$ 962 milhões (411 milhões de euros), resultado da crise que derrubou as vendas de carros e da fusão que colocou a americana Chrysler sobre controle da italiana.

O volume de negócios no primeiro trimestre foi de R$ 30,2 bilhões (12,9 bilhões de euros), uma alta de 14,7% na comparação com o mesmo período do ano passado.

O grupo confirmou a meta de alcançar este ano um resultado "próximo do equilíbrio", com um volume de negócios de R$ 117 bilhões (50 bilhões de euros).

Outro desafio do novo presidente é enfrentar uma nova fase da companhia, a internacionalização marcada pela fusão com a americana Chrysler.

De acordo com o jornal The New York Times, a Chrysler divulgou nesta quarta-feira (21) um prejuízo de R$ 7 bilhões (US$ 4 bilhões) desde o ano passado, mas apontou um pequeno lucro operacional no primeiro trimestre de 2010.

O resultado é o primeiro oficial desde que a montadora americana saiu da falência em 10 de junho do ano passado e passou ao controle da Fiat.

Herdeiro

O desafio para mudar o cenário na maior montadora italiana está nas mãos de John Elkann, neto de Giovanni Agnelli, que foi nomeado nesta terça-feira (20) como presidente da Fiat em substituição a Luca di Montezemolo.

O diretor executivo Sergio Marchionne, que comandou a recuperação da montadora depois de assumir o cargo em 2004, ano seguinte à morte de Angelli, continuará como diretor-executivo da Fiat e da Chrysler.

Montezemolo, que também já foi diretor da Ferrari e da Maserati (marcas controladas pela Fiat), se desligou da empresa após ajudar na reestruturação durante a crise.

- Atualmente, a Fiat é uma empresa saudável e competitiva que cresceu em todos os seus setores. Não se fala mais na dramática possibilidade de uma concordata.

Nesta quarta-feira, a empresa divulga seu plano industrial para 2011-2014, quando também anunciará oficialmente a entrada de John Elkann na presidência da empresa.



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