Foco na disputa eleitoral leva dólar a abrir em baixa

No front político, a ansiedade está em saber se Marina Silva, candidata à vice-presidente na chapa de Campos, assumirá seu lugar.

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O mercado doméstico de câmbio dá início às negociações digerindo o decepcionante desempenho das vendas no varejo em junho. Por outro lado, as especulações em torno da disputa presidencial, após a trágica morte do candidato Eduardo Campos (PSB), tendem a exercem pressão contrária, o que deve garantir uma sessão bem volátil nesta quinta-feira, 14. O dólar começou o dia em baixa no balcão.

 

As vendas no varejo caíram 0,7% em junho ante maio, ficando no piso do intervalo das previsões (-0,70% a +0,90%) e subiram 0,8% na comparação anual, também no piso das estimativas (+0,80% a +4,80%). No varejo ampliado, a queda foi de 3,6% em junho ante maio e maior do que se esperava (-3,00% a +0,20%), enquanto no confronto anual, o tombo de 6,1% nas vendas, também frustrou ainda mais as estimativas (-0,20% a -4,30%).

Às 9h35, o dólar à vista no balcão, por sua vez, seguia na mínima, a R$ 2,2760 (-0,26%), após a divulgação do aumento dos pedidos de auxílio-desemprego para 311 mil, de uma previsão de alta de 295 mil solicitações na semana passada.

 

No front político, a ansiedade está em saber se Marina Silva, candidata à vice-presidente na chapa de Campos, assumirá seu lugar. Nesse caso, analistas avaliam que isso aumentaria a chance de um segundo turno. O PSB tem dez dias para indicar seu novo candidato. As atenções também estarão nas pesquisas eleitorais coletadas após a morte de Campos. O Datafolha já registrou pesquisa na qual inclui Marina Silva entre os candidatos e os pesquisadores começam a ir a campo nesta sexta-feira, 15. O Instituto cancelou na quarta-feira, 13, a divulgação das pesquisas de intenção de votos para presidente na coleta regional, que estava em andamento. Agora, o instituto vai informar apenas os números para governador e postos estaduais.

 

No exterior, os indicadores europeus também vieram ruins. O PIB da zona do euro ficou estável no segundo trimestre deste ano em relação aos três meses anteriores, abaixo das estimativas de +0,1%. Na comparação com o segundo trimestre de 2013, o PIB do bloco da moeda única avançou 0,7%, em linha com as previsões.

 

Já o PIB da Alemanha caiu 0,2% no segundo trimestre deste ano na comparação com os três primeiros meses de 2014, na primeira estimativa, vindo pior do que a expectativa de recuo de 0,1%. Na comparação anual, o PIB cresceu menos que o esperado, em +1,2%, ante previsão de +1,4%. A França, por sua vez, voltou a registrar estabilidade, pelo segundo trimestre consecutivo, entre os meses de abril e junho, na comparação com os três primeiros meses deste ano, frustrando a estimativa de alta de 0,1%. Na comparação com o mesmo período de 2013, o PIB francês cresceu 0,1% no segundo trimestre, ante uma expectativa de alta de 0,3%.

 

Perto das 9h20, o euro subia a US$ 1,3374, de US$ 1,3366 no fim da tarde de ontem. O dólar valia 102,43 ienes, de 102,46 ienes no fim da tarde de ontem. O dólar mostrava sinal negativo ante as moedas ligadas a commodities: dólar australiano (-0,14%), dólar canadense (-0,21%), dólar neozelandês (-0,46%), rand sul-africano (-0,07%) e rupia indiana (-0,36%).



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