Gasolina subiu 2,86% nos postos após reajuste anunciado pela Petrobrás

Em São Paulo, o preço médio ficou em R$ 2,814 nas bombas.

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O consumidor brasileiro pagou, em média, 2,86% a mais para encher o tanque de seu automóvel com gasolina nesta semana, após o reajuste anunciado pela Petrobrás de 4% nas refinarias. A ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis) divulgou nesta sexta-feira (6) o primeiro levantamento de preços após o aumento que entrou em vigor há uma semana. Para o diesel, o aumento ficou em 4,82%, em média, em comparação aos 8% autorizados pela empresa para as refinarias.

Em São Paulo, o preço médio ficou em R$ 2,814 nas bombas, enquanto nas distribuidoras foi de R$ 2,373. A alta foi de 3,1%, acima da média da Região Sudeste, que ficou em 2,7%. O Acre registrou o maior valor absoluto para a cobrança do litro da gasolina: R$ 3,337.

Já o menor valor foi no Piauí, com preço na bomba a R$ 2,788. Apesar da alta, o peso dos reajustes ainda não foi sentido na inflação em novembro. Segundo os resultados do IPCA, divulgados ontem pelo IBGE, o preço do litro da gasolina subiu 0,63%, e o do etanol aumentou 0,94%, influenciados pela expectativa de aumento e outros fatores. O impacto do reajuste oficial só será sentido em dezembro.

De acordo com o economista Fernando Parmagnani, da consultoria Rosenberg Associados, "isso pode adicionar 0,11 ponto percentual no IPCA".

Já a coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos, calcula que cada ponto porcentual de aumento dos combustíveis pode representar 0,03% sobre o índice de inflação, representando uma nova aceleração do indicador.



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