Governo brasileiro diz que geração de empregos triplicou no mês de agosto

O resultado foi influenciado pela maior geração de empregos no setor de serviços e comércio.

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O Brasil registrou abertura de 127.648 vagas formais de trabalho em agosto, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado pelo Ministério do Trabalho nesta sexta-feira (20).

O resultado foi influenciado pela maior geração de empregos no setor de serviços e comércio.

O dado veio acima das expectativas do mercado. Em relação a julho, a alta na geração de empregos com carteira assinada foi de 207,9%. E na comparação com o mesmo mês do ano passado, a alta foi de 26,5%.

Pesquisa da Reuters feita com analistas de mercado mostrou que a mediana das expectativas era de abertura de 91 mil vagas no mês passado.

Entretanto, no acumulado do ano até agosto, o mercado formal de trabalho registrou contratação líquida de 826.684 trabalhadores, número menor que os 868.241 contratados em igual período de 2012, no dado sem ajuste.

A melhora do emprego na comparação com agosto do ano passado decorreu do setor serviços, que registrou a contratação de 64.290 trabalhadores contra 54.323 admissões em igual mês do ano passado. E do comércio, que abriu 50 mil vagas em agosto, ante 31.347 no mesmo mês do ano passado.

Os demais setores apresentaram estabilidade ou queda nas contratações. A construção civil contratou 11.165 operários ante 11.278 admitidos em agosto de 2012.

A indústria da transformação gerou 11.347 vagas, inferior aos 16.438 postos ofertados em agosto do ano passado.

Por sua vez a agricultura registrou demissão líquida de 12 mil trabalhadores no mês passado, enquanto em igual mês do ano passado as demissões líquidas atingiram 16.615.

A despeito da melhora do emprego frente a agosto do ano passado e ante julho, o mercado de trabalho -- uma das principais âncoras do governo da presidente Dilma Rousseff-- mostra sinais de cansaço e moderação diante de uma economia que se mantém em fraca trajetória de recuperação, com dados voláteis e redução nos níveis de contratação em quase todos os segmentos produtivos.

Em um outro indicador do mercado de trabalho, em julho a taxa de desemprego caiu pela primeira vez no ano, ao atingir 5,6%, mas ao mesmo tempo o rendimento real da população recuou pela quinta vez seguida.



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