Horas pagas pela indústria recuam, folha de pagamento tem expansão

Entre as regiões, a Nordeste foi a que apresentou mais forte influência negativa com queda de 4,6%, seguida da Bahia (8,8%) e Rio Grande do Sul (1,8%)

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O número de horas pagas pela indústria teve queda de 0,3% em julho ante junho, divulgou hoje (11) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes). O comportamento de queda não foi repetido pela folha de pagamento real, que subiu 0,4% na comparação com junho, impulsionada pela expansão de 8,7% do setor extrativo, que teve pagamento de participação nos lucros e resultados em grandes empresas.

Na comparação com julho de 2012 também houve queda para as horas pagas, de 0,8%, a mais intensa desde março deste ano. O decréscimo nesse índice foi registrado em 11 de 14 locais e em também em 11 dos 18 setores incluídos na Pimes. Para a folha de pagamento, a comparação interanual revela uma alta de 3,4%, a quadragésima terceira consecutiva. Entre os 14 locais pesquisados, 12 tiveram avanço na folha, o que também ocorreu em 12 dos 18 setores.

As quedas setoriais que mais pesaram para baixar as horas pagas foram calçados e couro (7,4%), produtos de metal (4,3%) e máquinas e equipamentos (2,4%). No sentido contrário, contribuíram principalmente alimentos e bebidas (2,1%), transporte (1,8%) e borracha e plástico (2,0%).

Ainda em uma análise setorial, o crescimento da folha de pagamento ocorreu com mais peso nos setores Alimentos e bebidas (5,7%), indústrias extrativas (13,4%), produtos químicos (5,4%), refino de petróleo e produção de álcool (12,3%).

Entre as regiões, a Nordeste foi a que apresentou mais forte influência negativa com queda de 4,6%, seguida da Bahia (8,8%) e Rio Grande do Sul (1,8%). Santa Catarina avançou 1,7% e foi o principal estado a elevar a taxa, seguido de São Paulo, que subiu 0,3%. A indústria paulista também foi a que mais contribuiu para o aumento da folha de pagamento, com alta de 3,3%.

O índice acumulado de 2013 para as horas pagas é 0,9%, com retração em dez dos 18 ramos pesquisados e também em dez dos 14 locais investigados na pesquisa. Em 12 meses, a taxa acumula recuo de 1,2% ? a menos acentuada desde março ? que chegou a registrar queda de 2%.

Nos sete primeiros meses de 2013, a folha de pagamento acumula alta de 2,8%, crescendo em 12 de 14 locais incluídos na pesquisa e em 13 de 18 setores. Nos últimos doze meses, a expansão acumulada chega a 3,9%.



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