Em baixa: Ibovespa fecha no vermelho pressionada por queda da Petrobras

cena corporativa, a ação preferencial da Petrobras perdeu 1,78% e foi a maior pressão negativa sobre o Ibovespa.

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A Bovespa fechou no vermelho nesta quarta-feira, após duas altas seguidas, com investidores reagindo a dados econômicos fracos e sob peso das ações da Petrobras.

O Ibovespa, principal índice da bolsa, caiu 0,38%, a 51.832 pontos. O giro financeiro do pregão somou R$ 5,35 bilhões, ante média diária de R$ 6,6 bilhões em 2014.

"Estamos sem conseguir romper uma linha de tendência de queda que se formou nos últimos 20 dias, apesar de ter havido um repique", afirmou o analista Fábio Gonçalves, da Banrisul Corretora, referindo-se às altas do índice no início da semana.

O recuo da produção industrial brasileira em abril e a expansão somente modesta do setor de serviços em maio corroboraram o sentimento do mercado de baixo crescimento econômico.

Assim, investidores mostraram-se pouco dispostos a tomar risco. "O mercado está apático, com a ausência de expectativas de crescimento para a bolsa, e trabalhando somente em cima de agenda", disse o gerente de renda variável da H.Commcor, Ariovaldo Santos.

Na cena corporativa, a ação preferencial da Petrobras perdeu 1,78% e foi a maior pressão negativa sobre o Ibovespa. Participantes do mercado citaram notícia da Bloomberg afirmando que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, rejeitou pedidos mais recentes da estatal para aumentar preços de combustíveis, argumentando que o cumprimento de metas de produção aliviaria as dificuldades financeiras da empresa.

Itaú Unibanco também pressionou para baixo, enquanto Natura e Gol tiveram as desvalorizações mais significativas.

Fora do Ibovespa, a unit da Abril Educação disparou 8,44%, após a empresa anunciar acordo para que a gestora de recursos Tarpon Investimentos ingresse no bloco de controle da companhia.

O preço da unit se aproximou do valor de R$ 35 por ativo da empresa estabelecido no acordo, ante preço de fechamento na véspera de R$ 32.

No exterior, o mercado digeriu dados mistos, com menos contratações no setor privado dos Estados Unidos em maio, mas uma leitura otimista do setor de serviços. O dado ajudou as bolsas de Nova York a fecharem no azul.



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