Ibovespa sobe 11% no ano e dólar fecha a R$ 4,73 no mês de julho

O índice desta segunda-feira (31) fez a bolsa fechar o mês com um aumento de 3,27% no mês de julho e 11,13% no acumulado do ano.

A Bolsa foi o segundo melhor investimento de julho, atrás somente do ouro –que subiu 3,9%. | Diana Cheng/Money Times
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O Ibovespa, principal índice da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), fechou esta segunda-feira (31), último dia do mês de julho, aos 121.942 pontos, com apoio das ações da Petrobras e em meio às expectativas do mercado quanto à próxima decisão sobre juros no Brasil. O índice fez a bolsa fechar o mês com um aumento de 3,27% no mês de julho e 11,13% no acumulado do ano. A Bolsa foi o segundo melhor investimento de julho, atrás somente do ouro –que subiu 3,9%. 

No top 3 ainda aparece o BDRs (Brazilian Depositary Receipt) –ativos emitidos no Brasil que representam ações de empresas com sede no exterior–, com alta de 1,8% no mês.

O dólar comercial fechou cotado a R$ 4,73. Já o dólar turismo, a R$ 4,92. Ambos caíram 1,3% em julho, mais do que a prévia da inflação, calculada pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), de -0,08%. A moeda norte-americana passou a sessão oscilando entre altas e baixas, mas fechou praticamente estável. Em comparação com o fim de junho, a moeda americana teve queda de 1,24% ante o real.

O Copom (Comitê de Política Monetária) se reunirá, nesta quarta (2), para decidir o futuro da taxa básica de juros. O indicador ficaria em 13,5% ao ano com redução de 0,25 pontos base para a Selic. A taxa está em 13,75% ao ano desde agosto de 2022. Se não houver corte na 4ª feira, o patamar terá permanecido o mesmo durante 1 ano.

Em reportagem da Folhapress, o estrategista-chefe da Warren Rena, Sergio Goldestein, disse que esta é a maior chance de uma redução de 0,25 ponto percentual nesta reunião, ao destacar que as projeções de inflação do BC ainda não devem ficar abaixo da meta e que a diminuição das expectativas de inflação foi apenas parcial.

O economista também ressalta que a inflação de serviços e os dados do mercado de trabalho permanecem resilientes e podem limitar um processo de desinflação mais rápido. "Um ajuste inicial de 0,25 ponto seria bem mais coerente com a clara sinalização anterior do comitê de cautela e parcimônia na condução da política monetária e conteria um 'excesso de otimismo' no mercado de juros", diz Goldestein.

A projeção é reforçada pelo boletim Focus, do Banco Central (BC), desta segunda. Os analistas consultados pela autoridade monetária também projetam uma redução de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros nesta semana, levando a Selic dos atuais 13,75% para 13,50%.

Com informações da Folhapress



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