Impostos comem metade da renda dos casais sem filhos, conclui estudo

Computadas todas as despesas, constata-se que a dupla gasta só com impostos R$ 2.632,17 por mês, ou seja, 48% da sua renda

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Cálculos realizados para dimensionar o tamanho da mordida dos impostos mensalmente nos gastos de um casal sem filhos que junto receba R$ 5.500 mostram que 48% dos rendimentos vão para o governo.

O executivo de Finanças Odivan Cargnin, colaborador do Movimento Brasil Eficiente (que quer apoio da população para propor uma reforma nos impostos) fez uma simulação em que o casal hipotético em questão utiliza apenas os serviços públicos de saúde, segurança e educação, paga aluguel e consome o básico em alimentação e higiene, além de produtos e limpeza.

Os "luxos" estariam na prestação do carro e pagamento de telefones fixo e celular, além dos gastos em diversão. Despesas básicas com energia elétrica, combustível, remédios e material escolar (considerando que um deles faz um curso grátis) completam o cenário.

Com isso, do salário conjunto de R$ 5.500 iniciais, desde logo o Imposto de Renda e o INSS consomem 19% da renda deixando líquidos para o casal a quantia de R$ R$ 4.446,53.

Computadas todas as despesas, constata-se que a dupla gasta só com impostos R$ 2.632,17 por mês, ou seja, 48% da sua renda.

Para realizar a simulação, Cargnin utilizou-se do simulador de Imposto de Renda da Receita Federal e aplicou as alíquotas de impostos sobre produtos e serviços disponíveis no Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT).

Ele afirma que o sistema tributário brasileiro é um dos mais complexos do mundo, tornando quase impossível calcular com exatidão a carga tributária sobre as famílias.

A conclusão do executivo é que os impostos asfixiam as famílias, reduzindo a capacidade de consumo. Além disso, a inflação ainda elevada e os juros altos cobrados pelos empréstimos ajudam a drenar os recursos.

"Uma carga tributária menor ajudaria a melhorar a eficiência do ambiente de negócio do Brasil, aumentando o dinamismo econômico e a capacidade de as famílias consumirem", diz o executivo em seu estudo.



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