Inflação oficial avança para 0,35% no mês de setembro no país, mostra IBGE

Destaque partiu da alta de preços dos itens relativos a transporte

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, por ser usado como base para as metas do governo, avançou, passando de 0,24% em agosto para 0,35% em setembro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em pesquisa divulgada nesta quarta-feira (9).

Com o resultado de agosto, segundo o IBGE, o IPCA acumulado no ano ficou em 3,79% e, em 12 meses, em 5,86% - seguindo dentro da meta de inflação do governo federal, que permite o IPCA oscilar entre 2,5% e 6,5%. É a primeira vez no ano que o IPCA fica abaixo de 6%. A última vez foi em dezembro de 2012, quando ficou em 5,84%.

Em setembro de 2012 a taxa havia ficado em 0,57%.

De acordo com o IBGE, a variação de preços do grupo transporte registrou a maior aceleração, passando de uma queda de 0,06% para um aumento de 0,44%. Entre os principais impactos para o avanço da taxa estão as passagens aéreas, que subiram 16,09% e das tarifas dos ônibus urbanos, que pararam de cair.

Dentro desse grupo, outros itens registraram avanço das taxas, como a gasolina, cujo litro, em setembro, caiu mais do que em agosto (de -0,15% para -0,42%) e como o etanol, cujo recuo passou de -1,16% em agosto para -0,72% em setembro.

Também seguiu o mesmo comportamento de alta os preços relativos a alimentação e bebidas - passando de uma quase estabilidade (0,01%) em agosto para um avanço de 0,14% em setembro. O resultado foi puxado pela variação de preços de alimentos de consumo no domicílio, que reduziram a queda, de -0,34% para -0,03%.

Entre os alimentos pesquisados, o destaque de alta ficou com pão francês, cujo preço subiu 3,37%, e o de baixa, com o feijão carioca, que ficou 13,95% mais barato.

Os preços relativos a habitação também subiram - de 0,57% em agosto para 0,62% em setembro - com a maior influência partindo do gás de botijão (de 0,28% para 2,01%), aluguel residencial (de 0,74% para 0,80%) e artigos de limpeza (de 0,35% para 0,71%).

Os artigos de vestuário também ficaram mais caros - passando de 0,08% para 0,63% no mês seguinte, com destaque para as roupas femininas (de -0,37% para 1,43%) e calçados (de -0,11% para 0,58%).

Já o grupo saúde e cuidados pessoais manteve o mesmo nível do mês anterior, de 0,45% em agosto para 0,46% em setembro.

Redução

Na contramão dos outros grupos, os artigos de residência mostraram desaceleração da alta de preços (de 0,89% para 0,65%), com destaque para itens mobiliário (de 1,22% em agosto para -0,19% em setembro) e conserto de equipamentos domésticos (de 1,16% para 0,84%).

No grupo de despesas pessoais, cuja alta perdeu força, de 0,39% para 0,20%), as maiores influências partiram dos itens recreação (de 0,80% para -0,24%) e empregados domésticos (de 0,53% para 0,46%).

Na análise regional, o maior partiu de Brasília (0,70%) e o menor, em Salvador (0,03%).

INPC

Nesta quarta-feira, também foi divulgado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que também acelerou, de 0,16% em agosto para 0,27% em setembro. No ano, acumula alta de 3,61% e, em 12 meses, de 5,69%. Em setembro de 2012 o INPC havia ficado em 0,63%.



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