Inflação oficial no Brasil fica em 0,16% em julho, segundo IBGE

O preço dos combustíveis voltou a subir em julho se contrapondo à queda no preço dos alimentos.

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O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) registrou inflação de 0,16% em julho, ante 0,15% de junho, e 0,01% em julho de 2010. O índice acumulado em 2011 chegou a 4,04% e, nos 12 meses, a 6,87% com o indicador divulgado nesta sexta-feira (5) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O preço dos combustíveis voltou a subir em julho se contrapondo à queda no preço dos alimentos detectada pelo IBGE, segundo o índice.

Depois do recuo de 4,25% em junho, os combustíveis tiveram alta de 0,47% em julho. O etanol, que chegou a cair 8,84% em junho teve alta de 4,01% no mês anterior. O litro da gasolina, depois da queda de 3,94% em junho, voltou a subir em julho, variando 0,15%.

Nos alimentos, a queda de 0,26% no IPCA de junho passou para 0,34% no mês passado. Entre os produtos que ficaram mais baratos, o que mais pressionou o indicador foi o tomate, com baixa de 15,32%, seguidos das carnes (-1,12%). Com o resultado, o grupo de alimentação e bebidas acumula uma alta de 2,77% no ano.

Os produtos não alimentícios tiveram alta de 0,31% em julho, pouco acima dos 0,28% no mês anterior.

O pagamento dos salários dos empregados domésticos influenciou o resultado do indicador julho.

O item teve alta de 1,26% no mês passado, ante 0,33% registrados em junho. Apesar disso, o grupo de gastos com despesas pessoais perdeu intensidade, com elevação de 0,49% em julho, ante 0,67% em junho.

As quedas de preços com serviços de cabeleireiro (de 1,09% em junho, passou para queda 1,10% em julho) e de serviços bancários, que aumentaram apenas 0, 03%, depois de 4,40% de elevação em junho, contribuíram para o resultado.

As despesas com habitação tiveram uma alta de 0,27% em julho, inferior à de 0,58% do mês anterior.

Neste grupo de preços, as principais altas foram dos artigos de limpeza, que aumentaram 1,08% no mês passado, ante 0,63% em julho, e da taxa de água e esgoto, com alta de 0,33% ante elevação de 0,08% em junho.

A desaceleração dos reajustes dos aluguéis residenciais, que tiveram alta de 0,46% no mês passado ante 0,84% no mês anteior, dos condomínios (queda de 0,19% contra alta de 0,92% em junho) e mão de obra para reparos (alta de apenas 0,36% contra 0,66% em junho) influenciaram na redução de intensidade da alta, assim como a elevação de apenas 0,21% da energia elétrica, que, em junho, teve alta de 0,45%.



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