Inflação sobe 7,31% e tem maior aumento desde junho de 2005

O Índice Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) continuou subindo e agora mostra a variação de 0,53% no mês de setembro, ante 0,37% de agosto

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Alimentos continuam pressionando os indicadores da inflação | Reprodução
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O Índice Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) continuou subindo e agora mostra a variação de 0,53% no mês de setembro, ante 0,37% de agosto. A alta de em 0,16 ponto percentual eleva o indicador para 4,97% no acumulado do ano -- taxa bem acima da taxa de 3,60% relativa a igual período de 2010.

Mais uma vez, o IPCA ficou acima do teto da meta do governo --de 6,5% para 2011-- ao registrar nos últimos 12 meses a taxa de 7,31%, o mais alto desde junho de 2005 (7,27%).

Em setembro de 2010, a taxa havia ficado em 0,45%. Mesmo em alta, o indicador ficou em linha com a estimativa do mercado que esperava variação de 0,54% no mês e 7,32% em 12 meses.

Por mais um mês, os preços dos alimentos pressionaram o indicador, com variação do grupo de 0,64%. No entanto, houve uma desaceleração na relação com o mês anterior, quando a taxa havia subido 0,72%.

Em setembro, houve um menor crescimento de preços de determinados itens, como carnes (de 1,84% em agosto para 0,99%), frutas (de 3,07% para 1,45%) e pão francês (de 0,63% para 0,57%), além das expressivas reduções nos preços do alho (de -8,96% para -16,84%), cebola (de -7,40% para -7,69%) e tomate (de -0,58% para -6,79%).

Os alimentos que pressionaram o indicador foram: o feijão carioca (6,14%), açúcar refinado (3,82%) e cristal (3,42%), frango (2,94%) e leite (2,47%).

Outro foco de aceleração dos preços veio do grupo transportes, cujos preços avançaram de 0,03% em agosto para 0,70% em setembro.

As passagens aéreas exerceram o principal impacto no mês, com 0,09 ponto percentual. Para viagens em setembro, os vôos disponíveis subiram, em média, 23,40% em relação à média daqueles que foram disponibilizados pelas empresas para viagens em agosto, mês em que as tarifas haviam apresentado queda de 5,95%.

O resultado do grupo foi influenciado, também, pelos combustíveis (de -0,09% em agosto para 0,69% em setembro), com o preço do litro do etanol indo dos 0,30% registrados em agosto para 3,00% de setembro, e o litro da gasolina, 0,50% mais caro, enquanto em agosto teve queda de 0,14%.



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