Juro ao consumidor atinge novamente menor patamar

A queda na taxa média foi puxada pela redução de 1,7 ponto percentual no “spread” bancário

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A taxa média de juros para pessoas físicas recuou em novembro para 39,1% ao ano, menor patamar da série iniciada pelo Banco Central em julho de 1994.

Houve redução das taxas em linhas como financiamento de veículos e outros bens e crédito pessoal. O juro do cheque especial, por outro lado, subiu de 163,6% para 169,4% ao ano, maior desde janeiro de 2009.

A queda na taxa média foi puxada pela redução de 1,7 ponto percentual no "spread" bancário, parcela da taxa que embute riscos, custos e o ganho dos bancos. A inadimplência recuou para 5,9% no mês passado.

Parte da queda na taxa média ao consumidor se deve ao aumento na participação de empréstimos consignados --que possuem juro menor-- em relação ao total. Essa modalidade responde por cerca de um terço dos empréstimos a pessoas físicas e tem uma taxa média de 26% ao ano.

O outro fator que influencia o juro final, a taxa de captação dos bancos, subiu 0,4 ponto, devido à expectativa de aumento da taxa básica de juros em 2011.

A taxa média para as empresas caiu para 28,6%, enquanto a taxa média geral (PF+PJ) recuou para 34,8% ao ano. A inadimplência para pessoa jurídica subiu para 3,6%, enquanto a taxa geral ficou estável em 4,7%.

CRÉDITO

O volume total de empréstimos atingiu no mês passado R$ 1,68 trilhão, o equivalente a 46,3% do PIB. Houve crescimento de 2% no mês e de 16,5% em 12 meses.

Os números ainda não refletem as medidas anunciadas pelo BC no início de dezembro para reduzir o prazo dos financiamentos ao consumo e retirar R$ 61 bilhões da economia.



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