Juros para consumidores recuam em julho

Apenas taxa do cartão de crédito ficou inalterada, em 10.69%

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As taxas de juros praticadas no país tiveram redução em julho, apesar do aumento da Selic - a taxa básica de juros, determinada pelo Banco Central -, segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira (11) pela Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade).

Segundo a associação, a redução reflete principalmente seis fatores: o bom momento atual da economia brasileira; a volta ao normal após a crise das dívidas de países da zona do euro; a recuperação nas principais economias mundiais; a normalização do crédito no mercado internacional; a queda nos calotes; e a competição maior no sistema financeiro.

- Todos estes fatores acima apontados foram os responsáveis para que mesmo que a taxa básica de juros tenha se elevado no ano as taxas das operações de crédito para pessoa física tenham sido reduzidas no mesmo período.

A Selic é chamada de taxa básica porque é a mais baixa da economia e funciona como um piso para a formação dos demais juros cobrados no mercado. Ou seja, a taxa básica é o que os bancos pagam para pegar dinheiro no mercado e repassá-lo para empresas ou consumidores em forma de empréstimos ou financiamentos, a um custo muito mais alto.

Taxas

Das seis linhas pesquisadas, somente o cartão de crédito rotativo manteve sua taxa de juros média inalterada - em 10,69%.

A taxa de juros média geral para pessoa física apresentou uma redução de 0,05 p.p. (ponto percentual), ficando em 6,85% ao mês (121,46% ao ano) em julho, contra 6,90% ao mês (122,71% ao ano) em junho.

Os juros cobrados em financiamentos no comércio ficaram em 5,78% em julho, abaixo do 5,88% em junho. No cheque especial os juros ficaram no mês passado em 7,47%, ligeiramente abaixo do 7,50% vistos um mês antes. A taxa de empréstimo pessoal cobrada pelo bancos ficou em 4,85%, contra 4,87% em junho; já a cobrada pelas financeiras ficou em 9,82%, abaixo do 9,98%.

Os juros do CDC (crédito direto em conta) passaram de 2,48% para 2,46%; são as menores taxas entre as seis categorias pesquisadas pela Anefac.



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