Depois de falar que o fim da CPMF resultaria numa ?interven??o cir?rgica? no or?amento e ?mutilaria? os programas sociais, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ponderou que, sem o tributo, h? chance de alta dos juros.
?A taxa de juros poder? ser elevada porque amea?a o equil?brio fiscal. N?o seria f?cil fazer um realinhamento. O super?vit prim?rio estar? amea?ado. E, mesmo com zero de investimento, ainda assim, [o equil?brio fiscal] estaria amea?ado. Temos que ter a verdadeira dimens?o da n?o aprova??o da CPMF?, argumentou Mantega.
Ele respondia ao questionamento do l?der do Democratas, Jos? Agripino (RN), que defendeu a extin??o da CPMF, durante audi?ncia p?blica na Comiss?o de Constitui??o e Justi?a do Senado. Ele lembrou que o governo tem a previs?o de arrecada??o adicional de cerca de R$ 60 bilh?es, em 2008.
?O Brasil est? crescendo? Est?. Mas a metade do que poderia crescer. Esta nas nossas m?os dar uma pancada no pior fator: a carga tribut?ria. Est? nas m?os do congresso acabar ou n?o com a CPMF. Acabar ser? muito melhor. Essa ? a raz?o pela qual o Democratas ? contra a prorroga??o da CPMF?, disse o l?der da oposi??o.
A Receita Federal calcula que a arrecada??o de CPMF ser? de cerca de R$ 39 bilh?es, em 2008.
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, ainda atacou a Federa??o das Ind?strias de S?o Paulo (FIESP), que lidera o movimento contra a prorroga??o do tributo. ?A sede da FIESP ? mais luxuosa do que dos grandes bancos?, disse Paulo Bernardo.
Participam de audi?ncia p?blica os ministros da Fazenda, Guido Mantega, da Sa?de, Jos? Gomes Tempor?o e do Planejamento, Paulo Bernardo. O ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias, foi convidado, mas n?o compareceu. Ele enviou um funcion?rio do minist?rio para represent?-lo.
As audi?ncias p?blicas na CCJ aconteceram ao longo desta semana e terminam nesta quinta. A apresenta??o do relat?rio da senadora K?tia Abreu (DEM-TO) est? prevista para a semana que vem. A senadora j? antecipou que vai apresentar relat?rio contr?rio ? prorroga??o da CPMF.
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