Genéricos: Laboratórios têm de fornecer amostras de medicamentos

A Anvisa aprovou na semana passada uma resolução que obriga os laboratórios a fornecer amostras de medicamentos.

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Laboratórios têm de fornecer amostras de medicamentos. | Reproducao
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Em meio à busca por medicamentos mais baratos, os consumidores teresinenses têm mais um motivo a comemorar com a notícia divulgada nesta semana pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A agência aprovou na última terça-feira, dia 15, o texto da resolução que obriga as empresas detentoras de medicamentos de referência, ou seja, os medicamentos de marca a fornecer exemplares dos produtos aos laboratórios interessados em fabricar genéricos ou similares.

De acordo com as informações divulgadas a medida deve agir com a intenção de facilitar o acesso da indústria dos genéricos aos medicamentos originais que não estão à venda nas farmácias, como aqueles disponíveis apenas em hospitais. Há casos em que os laboratórios esperam até seis meses para conseguir os exemplares, atrasando o processo de fabricação e entrada de um novo produto no mercado que beneficia diretamente os consumidores.

Na pesquisa realizada nas três principais farmácias da cidade, Globo, Pague Menos e Big Ben temos cerca de 35 medicamentos listados entre alguns mais procurados nos balcões das farmácias, estão tanto medicamentos de marcas quanto medicamentos genéricos e similares.

No ranking das farmácias com os menores preços e mais vantajosas para o consumidor não houve mudança do que já vem sendo registrado nas últimas semanas pela pesquisa. As Drogarias Globo permanecem em 1º lugar como as mais vantajosas, com um total de R$ 1.155,87. Em segundo lugar com preços mais vantajosos vieram as Farmácias Big Ben, com total de R$ 1.171,80. Em último lugar e ocupando o posto de menos vantajosa para o bolso do consumidor ficou a rede de Farmácias Pague Menos, com o total de R$ 1.221,65.

O medicamento de referência é necessário nos testes usados para comprovar que a cópia é tão eficaz e segura quanto o original. ?É um clamor das indústrias que produzem genéricos e enfrentam dificuldade de obtenção de um medicamento de referência para fazer os estudos de bioequivalência?, explicou o presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, em entrevista concedida à Agência Brasil.

Contudo, a empresa interessada precisa pagar pelo original e, se houver dificuldade de acesso, a Anvisa pode obrigar a detentora do registro a vender a referência ao laboratório solicitante. Isso pode fazer com que os genéricos se tornem ainda mais competitivos em comparação aos medicamentos de marca beneficiando ainda mais os consumidores.



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