LG Eletronics faz recall de 61 mil TVs por problema em capacitores

Um problema nas peças pode levar à queima da fonte de alimentação dos aparelhos

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Modelo é um dos modelos envolvidos no recall | Divulgação
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A LG Eletronics anunciou nesta terça-feira recall de televisores Time Machine para a substituição dos capacitores e transitores. A estimativa do Ministério Público do Rio de Janeiro é de que 66,1 mil aparelhos podem estar envolvidos na convocação.

Um problema nas peças pode levar à queima da fonte de alimentação dos aparelhos, fazendo com que eles não liguem.

Foram convocados os proprietários dos modelos 32LB9RTB/32LB9RTA, números de série 712AZ até 811AZ, e do 42LB9RTA, números de série 802AZ, 804AZ, 806AZ e 808AZ. É preciso entrar em contato com a central de atendimento pelo telefone 0800 726 8160. Não há custos para a substituição das peças e nem pela mão de obra.

Segundo comunicado da LG Eletronics, "para agilizar o atendimento de todos os consumidores, aqueles cujo televisor estiver funcionando normalmente deverão comparecer às assistências técnicas autorizadas se e quando a referida situação vier a acontecer".

A empresa explica que foi constatado que os capacitores sofrem uma perda paulatina de força, de modo que, com o passar do tempo, o televisor pode apresentar falhas nas função liga e desliga.

A fabricante de televisores também informa que os consumidores que tiveram gastos com o conserto desses aparelhos devem entrar em contato com a central de atendimento para serem reembolsados.

JUSTIÇA

No mês passado, o Ministério Público do Rio de Janeiro informou que a LG tinha se comprometido a fazer a convocação dos 66,1 mil aparelhos de TV.

A LG informou ao órgão que o capacitor foi utilizado só em aparelhos Time Machine 2 produzidos entre dezembro de 2007 e novembro de 2008. Cerca de 65% deles estão no Estado de São Paulo.

Em maio, a Justiça do Rio determinou, em liminar, que a LG substituisse as TVs que apresentem defeito no capacitor ou que devolvesse ao consumidor o dinheiro pago, devidamente corrigido. Em ação civil pública, a Promotoria sustentou que a empresa manteve a venda mesmo sabendo da falha de fabricação.



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