Lucro dos bancos pode indicar “fim da piora” na economia dos Estados Unidos

Ainda em meio à crise, as instituições financeiras deram sinais de recuperação

Lucro dos bancos pode indicar | Reprodução
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Vieram dos bancos dos Estados Unidos as melhores notícias para a economia mundial da última semana.

Ainda em meio à crise, as instituições financeiras deram sinais de recuperação: dos quatro grandes bancos que divulgaram seus balanços do segundo trimestre deste ano, três mostraram resultados melhores na comparação com um ano antes.

O maior destaque foi o Citigroup: depois de registrar perdas de US$ 2,5 bilhões no segundo trimestre do ano passado, o banco divulgou um lucro de US$ 4,3 bilhões entre abril e junho deste ano ? ainda que impulsionado pela venda do Smith Barney. E o Bank of America, mesmo com lucro menor, superou a previsão dos analistas.

Nas bolsas de valores, os resultados foram recebidos como indicações de que o ?fundo do poço? está ficando para trás e de que a recuperação econômica já dá seus primeiros passos ? ajudando os principais indicadores a encerrarem a semana com altas expressivas.

Nos EUA, o índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, acumulou alta de 7,3% na semana. Na Bovespa, a valorização ficou em 5,79% no período.

?A situação parou de piorar. Chegamos a um ponto de inflexão da crise, onde começa a mudar a tendência. A coisa vinha degringolando, e esse quadro começa a se reverter?, diz José Eduardo Balian, economista da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

Os bancos foram o ?epicentro? da crise econômica que ameaça encolher a economia mundial em 1,9% este ano, segundo previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI). Em setembro do ano passado, a quebra do Lehman Brothers, que havia registrado perdas bilionárias, acelerou a crise que levou os bancos do país a perderem 71% de seu valor de mercado em 12 meses.

?Eles (os bancos) foram os heróis do crescimento e os vilões da crise. Eu diria que são os atores principais?, diz o economista Roberto Troster, do Conselho Regional de Economia (Corecon).



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