Lupo: comercial com Neymar de cueca não promove preconceito

Marca nega preconceito e diz que personagem fortão é heterossexual.

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Comercial da Lupo foi acusado de preconceito contra gays. | Reprodução/YouTube
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A fabricante de peças íntimas e acessórios Lupo divulgou comunicado nesta quarta-feira (22) afirmando que "em nenhum momento promoveu qualquer tipo de preconceito" no comercial "Aparecimento", estrelado pelo atacante do Santos e da Seleção Brasileira, Neymar.

A propaganda virou alvo de polêmica nas redes sociais e na própria página da marca no Facebook, com consumidores acusando a Lupo de preconceito contra gays.

O comercial mostra o jogador de cueca se exibindo para algumas clientes. Porém, quando um homem chega na loja e pede ao vendedor para ver a "cueca sexy do Neymar", o atacante sai "de fininho" até a porta de saída e sai correndo da loja. Na propaganda, não há nenhuma menção sobre a sexualidade do cliente masculino.

Em nota, a Lupo diz que o personagem do cliente é heterossexual e que a intenção foi ar um tom "brincalhão" ao filme.

"Na concepção do comercial, que está sendo veiculado no intervalo dos principais programas de televisão, o personagem alvo da polêmica não teve qualquer conotação homossexual. A graça do comercial é exatamente essa: um sujeito fortão, heterossexual, procura uma cueca sexy para usar ? subentende-se ? com uma mulher. E a reação de Neymar é sair de cena", afirmou a fabricante.

Em mensagens publicadas na página da Lupo no Facebbok, consumidores acusam a propaganda de ser ofensiva aos homossexuais e afirmam que a marca deu "tiro no pé", Alguns internautas disseram até mesmo que vão deixar de consumir os produtos da empresa.

Por outro lado, inúmeros outros comentários foram feitos em defesa da propaganda e da marca, classificando as críticas de "ditadura gay".

No comunicado, a Lupo diz respeitar todos os consumidores de seus produtos, independentemente de classe social, nacionalidade, religião e orientação sexual. "A empresa fabrica produtos para todos os públicos e não faria o menor sentido excluir qualquer público de suas lojas e muito menos denegrir a imagem dos homossexuais", afirmou a empresa.



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