Mantega diz que PAC ajudou a acelerar crescimento do país

Ministro diz que programa levou Brasil a outro patamar e reitera criação de 1,6 mi de vagas

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Ministro da Fazenda Guido Mantega. | divulgação
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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, destacou nesta quinta-feira (4) a importância das obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) para o aumento dos investimentos do país. Mantega disse que, nos últimos três anos, o PAC se consolidou como um programa de desenvolvimento e criou um novo padrão de crescimento, mais vigoroso e de outra qualidade.

- Graças ao PAC, temos um desenvolvimento sustentável no Brasil. Os principais objetivos do PAC estão sendo cumpridos. O maior era o de acelerar o crescimento do país e colocá-lo em outro patamar.

Mantega também disse, ao fazer um balanço macroeconômico sobre as obras do PAC, que o crédito no Brasil já apresenta uma expansão, este ano, de 15% acima da de 2009. Segundo o ministro, a estimativa do governo é a de que o crédito cresça 20% este ano, o que é suficiente para sustentar o crescimento da atividade econômica.

Mantega destacou que, em 2009, mesmo com a crise financeira internacional, o crédito teve uma expansão de 15% em relação a 2008.

Ele ressaltou que o Produto Interno Bruto (PIB) vem crescendo a taxas cada vez maiores e que, se não fosse a crise, o crescimento econômico teria sido maior em 2008 e em 2009.

- Graças ao PAC e às demais medidas do governo, a recuperação foi rápida. Hoje, o PIB cresce a um patamar superior a 5%.

O ministro avaliou que o PAC foi importante também para garantir um crescimento doméstico num período em que o mercado externo encolheu. Disse que a previsão do governo é de que a demanda interna cresça 7,3% em 2010.

Mantega destacou também o aumento das vendas no varejo, registrado no ano passado, apesar da crise, o que mostra, segundo ele, que o mercado consumidor resistiu bem.

O ministro afirmou ainda que o governo promoveu desonerações da ordem de R$ 180 bilhões nos últimos anos.

- Isso é muito dinheiro. Não se pode dizer que estamos mantendo a carga tributária no patamar elevado em que se encontrava anteriormente

Mantega reforçou que o governo realizará o superávit primário em 2010 e que o déficit nominal deverá chegar a 2%. De acordo com ele, o déficit nominal brasileiro será menor do que o da maioria dos países europeus e também do que os demais componentes dos Brics - Rússia, Índia e China.

- Tudo isso mantendo a inflação sob controle.

O ministro da Fazenda disse ainda que uma pesquisa realizada no último fim de semana em Davos (Suíça) com líderes empresariais mostrou que o Brasil é o país que tem mais condições de criar empregos em 2010. Segundo Mantega, isso traduz o otimismo do Exterior em relação ao Brasil.

Ele lembrou que a previsão do Ministério do Trabalho é a de que sejam gerados, neste ano, 1,6 milhão de empregos formais, mas disse acreditar que o número poderá ser maior.

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