Mantega rebate as críticas do FMI sobre déficit do Brasil

O ministro da Fazenda também minimizou o relatório do FMI e não crê num impacto negativo das informações sobre a reputação brasileira

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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, rebateu nesta sexta-feira o relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) que aponta uma piora na situação fiscal brasileira. "É uma bobagem. Parece que o diretor saiu de férias e um velho ortodoxo escreveu aquelas bobagens", disse. Mantega argumentou que apenas o superávit do setor público brasileiro - a economia que o governo faz para pagar juros da dívida - de 2010 fechou em 2,15% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. "Ainda tem que colocar na conta os Estados e municípios", alegou.

"Tivemos, em 2010, o menor déficit nominal. A dívida pública caiu, no ano passado, para 41% do PIB e devemos fechar 2011 com esse número abaixo de 38%. É uma situação fiscal invejável", disse. De acordo com o ministro da Fazenda, a visão do FMI também está "equivocada" para as contas brasileiras deste ano. Segundo Mantega, o relatório do Fundo prevê déficit nominal neste ano de 3,1% do PIB. "No entanto, o governo trabalha com 1,8%, quase a metade do previsto pelo FMI", afirmou.

O ministro da Fazenda também minimizou o relatório do FMI e não crê num impacto negativo das informações sobre a reputação brasileira. "Não é um relatório muito importante e certamente não é a opinião do Dominique (Strauss-Khan, diretor-geral do FMI)", disse.

Segundo Mantega, os dados divulgados nesta sexta sobre o resultado do chamado governo central - que reúne Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social - comprovam o bom desempenho fiscal brasileiro. De acordo com os dados divulgados hoje pelo Tesouro Nacional, as contas do governo fecharam 2010 no azul, com saldo de R$ 78,9 bilhões, o equivalente a 2,16% do PIB. Em 2009, esse resultado foi de R$ 39,4 bilhões.

Superávit

Mantega disse, ainda, que a meta de superávit primário de 2010, que é de economizar 3,3% do PIB, foi integralmente cumprida. "E em 2011 vamos perseguir e cumprir a meta cheia também", afirmou.



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