Mercado amplia projeção de queda da economia brasileira em 2009

Para o fim de 2010, o Focus apontou uma Selic de 9,25%, cenário superior ao da semana passada, de 9,14%.

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O mercado financeiro voltou a reduzir as projeções para o crescimento da economia brasileira neste ano. Segundo dados divulgados nesta segunda-feira (22) pelo Boletim Focus, do Banco Central, as projeções para queda do Produto Interno Bruto (PIB) caíram de 0,55% para 0,57% nesta semana. Para 2010, o crescimento previsto é de 3,5%, mesmo patamar há 16 semanas.

A estimativa para a taxa Selic no fim deste ano caiu de 9% para 8,75%. Neste mês, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu cortar a taxa em 1 ponto percentual, para 9,25%, sendo que a maioria das previsões do mercado apontava corte de 0,75 ponto.

Para o fim de 2010, o Focus apontou uma Selic de 9,25%, cenário superior ao da semana passada, de 9,14%.

O cenário para o câmbio no fim deste ano permaneceu em R$ 2 e para o fim do próximo caiu de R$ 2,10 para R$ 2.

Inflação

A expectativa para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve ligeiro ajuste, de 4,39% na semana passada para 4,40%, e para 2010 manteve-se em 4,30%.

Os dois números estão abaixo do centro da meta perseguido pelo governo, de 4,50%.

Quanto aos demais indicadores inflacionários de 2009, os prognósticos contidos no Boletim Focus foram diminuídos. O IGP-DI deve ter elevação de 1,53% em vez de 1,82%. O IGP-M deve terminar o exercício com acréscimo de 1,31%, ou 0,10 ponto percentual inferior à taxa projetada antes (1,41%). Para o IPC-Fipe, a perspectiva é de avanço de 4,22% e não de 4,27% como estava no relatório passado.

Em junho, os analistas esperam IPCA de 0,25%, sem alteração. O IGP-DI deve subir 0,20%, assim como o IGP-M. No Boletim Focus passado, a previsão para esses dois indicadores era de alta de 0,25% e 0,22%, respectivamente. O IPC-Fipe deve crescer 0,25%, menos do que o estimado anteriormente (0,29%).

Contas externas

Para a balança comercial em 2009, é aguardado superávit de US$ 20,8 bilhões, maior do que os US$ 20 bilhões estimados no relatório passado. Em investimento estrangeiro direto, deve haver ingresso de US$ 24 bilhões, ante os US$ 24,5 bilhões projetados anteriormente.

Na conta corrente, os analistas esperam déficit de US$ 16,50 bilhões em 2009 em vez de resultado negativo de US$ 17 bilhões.

A produção industrial deve registrar recuo de 4,75%, pouco mais acentuado do que do a expectativa passada (-4,70%).



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