Mercado baixa estimativa de alta do PIB deste ano para 1,07% no Brasil

Esta foi a 6ª semana seguida de queda na previsão de crescimento

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O mercado financeiro baixou novamente, na semana passada, sua estimativa de crescimento da economia brasileira neste ano. Segundo o boletim Focus, do Banco Central, a estimativa dos analistas para o PIB recuou de 1,10% para 1,07%. Foi a sexta semana consecutiva de queda neste indicador. Para 2015, a previsão de alta do PIB ficou estável em 1,5%.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o crescimento da economia.

No fim de maio, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a economia do país registrou expansão de 0,2% nos três primeiros meses de 2014, em relação ao quarto trimestre de 2013, com destaque para o bom desempenho da agropecuária.

O aumento do PIB do país previsto para 2014 pelo mercado financeiro continua abaixo do estimado no orçamento federal, de 2,5%, e também menor que a previsão divulgada pelo Banco Central na semana passada, de alta de 1,6%.

Inflação

Os economistas dos bancos também mantiveram, na semana passada, em 6,46% sua previsão para 2014 do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país e calculado pelo IBGE.

Com isso, o valor permanece próximo do teto de 6,5% do sistema de metas de inflação para o ano. A previsão chegou a ultrapassar o teto em abril, mas depois recuou. Para 2015, a expectativa do mercado para o IPCA permaneceu estável em 6,10% na semana passada.

Pelo sistema que vigora atualmente no Brasil, a meta central tanto para 2014 quanto para 2015 é de 4,5%. Entretanto, há um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Desse modo, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta da autoridade monetária seja formalmente descumprida.

Taxa de juros

A previsão do mercado financeiro para a taxa básica de juros (Selic) da economia brasileira, por sua vez, foi mantida em 11% ao ano até o fechamento de 2014.

No fim de maio, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central interrompeu um ciclo de nove altas consecutivas ao longo de 13 meses, mantendo a taxa em 11% ao ano. Para o fim de 2015, a previsão dos analistas para o juro básico da economia permaneceu em 12% ao ano.

Câmbio, balança comercial e investimentos estrangeiros

Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2014 permaneceu em R$ 2,40 por dólar. Para o término de 2015, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio ficou estável em R$ 2,50 por dólar.

A projeção para o superávit da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2014 subiu de US$ 2 bilhões para US$ 2,7 bilhões na semana passada. Para 2015, a previsão de superávit comercial permaneceu em US$ 9,9 bilhões.

Para este ano, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil permaneceu em US$ 60 bilhões. Para 2015, a estimativa dos analistas para o aporte de investimentos estrangeiros recuou de US$ 55,6 bilhões para US$ 55 bilhões.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES