Mercado de trabalho cresce 41,3% no Nordeste

Com a criação de 1.811.053 vagas formais no período, o estoque foi ampliado em 41,3%

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Mercado de trabalho cresce 41,3% no Nordeste | Diário do Nordeste
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De 2000 a 2006, o mercado de trabalho do Nordeste deu um salto surpreendente. Com a cria??o de 1.811.053 vagas formais no per?odo, o estoque foi ampliado em 41,3% ? acima at? mesmo da m?dia nacional, de 34%. A regi?o bateu recorde na gera??o de empregos, mas ainda n?o ? o bastante para a m?o-de-obra dispon?vel. No Pa?s, os novos postos tamb?m n?o satisfazem ? demanda, ainda que a situa??o seja um pouco melhor.

?Percebe-se a insufici?ncia de empregos, na compara??o com o crescimento da for?a de trabalho?, afirma o estat?stico In?cio Bessa, assessor t?cnico e consultor na ?rea de pesquisa de mercado da SDE (Secretaria de Desenvolvimento Econ?mico do Munic?pio). Um estudo de sua autoria aponta que, em sete anos, os novos empregos no Nordeste respondem por apenas 7,1% da for?a de trabalho. Em ?mbito nacional, a representatividade ? um pouco mais expressiva: 9,15%.

?O Brasil tem uma PEA (Popula??o Economicamente Ativa) de quase 98 milh?es de pessoas, que aumenta em 2 milh?es a cada ano, mas gera, em m?dia, pouco mais de 1,2 milh?o de vagas. Ent?o temos um d?ficit de mais de 800 mil vagas por ano que vai se acumulando, criando uma situa??o grave para o mercado de trabalho?, explana Bessa, que ? tamb?m professor da Unifor (Universidade de Fortaleza).

Com 25.549.154 pessoas, a PEA do Nordeste ? a segunda maior do Pa?s, atr?s somente da regi?o Sudeste (42.350.827 pessoas). ?A gera??o m?dia, por ano, de 260 mil empregos n?o d? conta do crescimento da demanda?, comenta. ?E o olhe que melhorou muito. Se continuasse como estava no ano 2000, a situa??o seria bem pior?, ressalva. ?A gera??o de empregos ? positiva. O que proponho ? que essas diferen?as precisam ser melhor analisadas?. O estudo de Bessa considera dados da Rais (Rela??o Anual de Informa?es Sociais), Minist?rio do Trabalho e Emprego, Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domic?lios) e IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estat?stica).

Na avalia??o do pesquisador, o excedente dessa m?o-de-obra reflete na remunera??o. ?Como a concorr?ncia ? grande, a seletividade aumenta. Como o emprego formal traz consigo uma s?rie de valores e benef?cios importantes, o trabalhador acaba aceitando uma remunera??o menor?, argumenta Bessa. Com isso, aumenta a concentra??o na gera??o de empregos com sal?rios mais baixos.



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