Mercado prevê juros de 10,25% em 2010

Mercado aumenta previsões e espera Selic em 10,25% em 2010

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 Economistas consultados pelo Banco Central revisaram para cima suas previsões de crescimento do PIB para este e o próximo ano e, com isso, esperam também uma maior taxa de juros para o final de 2010. De acordo com a pesquisa Focus, feita na última semana e divulgada nesta terça-feira pelo BC, a projeção dos economistas para a Selic no final do próximo ano é de 10,25%.

Foi o segundo aumento seguido da estimativa --na semana passada, a previsão era de encerrar 2010 em 9,75%. Para o fim deste ano, a previsão continua em 8,75% ao ano, a taxa atual. Em relação ao PIB, a previsão para 2009 melhorou, passando para crescimento de 0,10% --na semana passada, a projeção era de crescimento de 0,01% da economia brasileira.

Desde março, porém, o mercado vinha prevendo uma retração na economia. Para 2010, os economistas esperam agora um crescimento de 4,80%, contra estimativa anterior de 4,50%. Inflação O mercado reduziu a projeção para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), para 4,29%, contra 4,31% da semana anterior. Para 2010, a estimativa foi mantida em 4,4%. Apesar do aumento, o índice estimado para os dois anos ainda está abaixo do centro da meta estipulada pelo BC, que é de 4,5%, podendo chegar a 6,5% (teto da meta).

A previsão do mercado para o IGP-DI passou de queda de 0,15% para redução de 0,27%. Para o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), a previsão passou de - 0,52% para 0,60%. Os dois indicadores são usados no cálculo dos reajustes de contratos e preços administrados, entre eles, contas de luz e aluguéis. A previsão para o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômica), caiu de 4,04% para 4%. Para 2010, as previsões para os IGPs ficaram em 4,5% e para o IPC-Fipe em 4,45%.

Outros indicadores

O mercado prevê o dólar em R$ 1,76 para o fim de 2009, contra previsão anterior de R$ 1,80. Para 2010, a projeção foi mantida em R$ 1,80. A previsão para o superavit da balança comercial se manteve em US$ 25,85 bilhões e para o deficit nas transações correntes aumentou para US$ 15,80 bilhões (contra US$ 15,55 bilhões). A estimativa para os investimentos estrangeiros diretos ficou em US$ 25 bilhões e a relação dívida/PIB foi de 43,50%. 43,55%.



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