Mercado reduz de novo previsão da inflação

Previsão para IPCA caiu para 5,19%, segundo boletim Focus.

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O mercado financeiro reduziu pela quinta vez seguida a projeção média para o índice oficial de inflação de 2010. A previsão do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu para 5,19%, segundo a pesquisa Focus feita pelo Banco Central e divulgada nesta segunda-feira (9). Na última dvulgação, a projeção havia ficado em 5,27%.

Ainda assim, os analistas continuam esperando inflação acima do centro da meta do governo para este ano, que é de 4,5%. Para 2011, os analistas esperam IPCA de 4,80%, também superior ao centro da meta que também é de 4,5%. Essa projeção se mantém há 17 semanas.

De acordo com o levantamento semanal feito pelo Banco Central junto a instituições financeiras, a estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) - que, assim como o IPCA, considera preços ao consumidor - caiu de 5,12% para 5,04% no acumulado deste ano.

Já para os índices gerais de preços - que levam em conta também o atacado e a construção civil - as estimativas subiram. Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de 2010, passaram de 8,47% para 8,50% e, para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), foram de 8,36% para 8,43%. Taxa de juros O mercado financeiro voltou a reduzir a previsão para a Selic (a taxa básica de juros da economia) para o fim de 2010, de 11,50% para 11,00% ao ano, segundo a pesquisa.

Já a projeção para a taxa no fim de 2011 recuou de 11,75% para 11,63% ao ano. A estimativa para o desempenho da economia brasileira em 2010 também sofreu alterações. A previsão para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano caiu de 7,20% para 7,12%. Para 2011, a previsão para o PIB foi mantida em um crescimento de 4,50%. No mesmo levantamento, a estimativa para a produção industrial em 2010 recuou de 11,98% para 11,70%. Para 2011, a projeção para o avanço da indústria caiu de 5,05% para 5,00%.

Câmbio e contas externas

Os analistas mantiveram a previsão para o patamar do dólar no fim do ano. O nível da moeda norte-americana no fim de 2010 seguiu em R$ 1,80. Para o fim de 2011, a expectativa para a moeda americana permaneceu em R$ 1,85. A previsão do câmbio médio no decorrer de 2010 seguiu em R$ 1,80.

O mercado financeiro alterou ainda as previsões para o déficit nas contas externas em 2010. A previsão para o déficit em conta corrente neste ano subiu de US$ 48,00 bilhões para US$ 49,00 bilhões. Para 2011, a previsão de déficit em conta corrente do balanço de pagamentos avançou de US$ 57,87 bilhões para US$ 58,00 bilhões.

Já a previsão de superávit comercial em 2010 caiu de US$ 15,10 bilhões para US$ 15,00 bilhões. Para 2011, a estimativa para o saldo da balança comercial subiu de US$ 8,50 bilhões para US$ 9,11 bilhões. Analistas mantiveram a estimativa de ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) em 2010 em US$ 32,00 bilhões. Para 2011, a estimativa para o IED seguiu em US$ 39,25 bilhões.



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