Mercado revê para baixo previsão de inflação

Expectativa agora é de 5,07%, pouco abaixo dos 5,10% estimados na semana passada

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A expectativa dos analistas de mercado para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), usado pelo BC para controlar a meta de inflação, sofreu nova redução, para 5,07%, contra 5,10% na previsão divulgada na semana passada. A taxa Selic - os juros básicos da economia brasileira -, por sua vez, foi mantida em 10,75%. Os dados constam do boletim Focus, documento semanal elaborado pelo Banco Central a partir de consultas a economistas e especialistas, e divulgado nesta segunda-feira (30).

O IPCA está em ritmo de redução na expectativa dos analistas, mas continua bastante acima do centro da meta de inflação estabelecida pelo governo, de 4,5%.

A Selic é chamada de taxa básica porque é a mais baixa da economia e funciona como um piso para a formação dos demais juros cobrados no mercado, que são influenciados também por outros fatores, como o risco de quem pegou o dinheiro emprestado não pagar a dívida.

A previsão para o PIB (Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas por um país) neste ano voltou a ser de 7,09%, contra os 7,10% na última divulgação. Essa estimativa tem sofrido revisões para baixo nas últimas semanas: há pouco mais de um mês a expectativa era de crescimento de 7,20%.

Para o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), a previsão agora é de alta de 4,99%, ligeiramente inferior ao prev isto uma semana antes (5%).

Para o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), que é usado no reajuste de contratos de aluguel, no entanto, a expectativa ficou em 8,56%, mesma do boletim anterior. Para o IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna), apurado pela FGV (Fundação Getulio Vargas), a previsão é de 8,49%, também apenas ligeiramente abaixo do registrado uma semana antes (8,50%).

O IGP-DI é usado para medir a evolução geral de preços na economia, sinalizando uma média da inflação nacional - embora não seja mais usada para reajustar a tarifa de telefone, ainda é referência para correções das dívidas dos Estados com a União.



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