Ministro Guido Mantega mostra otimismo depois de reunião do FMI

Ministro da Fazenda afirmou que os líderes da economia mundial precisam agir e adotar medidas para que o nível de atividade global se recupere logo

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que saiu da reunião do Fundo Monetário Internacional (FMI) realizada em Tóquio mais otimista do que quando chegou. No encontro do Comitê Financeiro e Monetário Internacional do FMI, um dos eventos mais importantes da reunião do Fundo, o ministro afirmou que os líderes da economia mundial precisam agir e adotar medidas para que o nível de atividade global se recupere logo.

"O que eu disse é que nós temos que escolher qual é o caminho que queremos trilhar para saber se vamos ter uma crise de longo prazo ou mais curta que poderemos enfrentar. E que isso dependia de mudar a atitude em relação à política fiscal e apressar as medidas nas áreas monetária e financeira", disse.

Segundo ele, os europeus são um pouco mais resistentes, mas "ouviram os recados e estão sofrendo na pele também". "Mesmo os países mais fortes, como a Alemanha, terão uma redução do crescimento econômico neste ano. Então quando começa a pegar na pele passa a reagir", afirmou.

Segundo Mantega, os líderes econômicos de outros países e instituições internacionais que participaram do encontro avaliaram que houve uma melhora das condições do nível de atividade mundial desde a última reunião do Fundo realizada em abril, devido a algumas ações que foram adotadas especialmente na zona do euro.

"Mas na minha opinião essa melhora não se traduziu em resultado concreto e o que vimos foi uma deterioração da situação econômica com o crescimento mais baixo dos países europeus", disse o ministro. "Apenas os EUA melhoraram um pouquinho, houve um início de reação no mercado imobiliário, com um crescimento melhor. Porém, há a ameaça do chamado fiscal Cliff, o abismo fiscal que eles têm pela frente, que poderá comprometer o futuro da economia americana", ponderou.

O ministro da Fazenda ressaltou também que os países em desenvolvimento foram atingidos pela desaceleração da economia global pior do que o esperado há seis meses. "Os emergentes também foram afetados principalmente pela contração do comércio internacional", destacou. Segundo ele, o comércio global deve avançar apenas 3,5% em 2012, ante taxas de 10% a 15% de incremento apuradas nos últimos anos.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES