Novo reajuste do salário mínimo de R$ 670,95 não agrada teresinenses

Novo salário mínimo não agrada teresinenses

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O salário mínimo, a partir de 2013, passará dos R$ 622 pagos atualmente para R$ 670,95. O aumento será de 7,9% e será pago a partir do mês de fevereiro, referente a janeiro.

Os R$ 48,00 a mais na conta, no entanto, não agradaram os teresinenses, que ainda acham que o salário mínimo está bem abaixo do que eles acreditam ser suficiente para suprir as necessidades básicas de uma família.

Para Josileide Costa Ferreira esse aumento não fará grande diferença no bolso daqueles que sobrevivem com o salário mínimo. "Acho que deveria aumentar mais.

Com os R$ 622 não dá para fazer quase nada e com esse aumento não será muito diferente. Ainda é pouco, as coisas são caras, o custo de vida para quem sobrevive com esse salário é muito alto, principalmente a questão da alimentação", pontuou.

Já Maria do Socorro Marques conta que precisou procurar uma forma de ter uma renda complementar em sua casa, pois o seu marido é empregado e ganha os R$ 622,00, mas não é suficiente.

"Nós temos dois filhos e tive que procurar uma forma de ajudar nas despesas de casa, pois o salário mínimo é muito baixo e não supre nossas necessidades. Hoje em dia, o que meu marido ganha dá só para as despesas da casa e não sobra para mais nada e não dá para viver assim", reclamou.

Já Ilza Bezerra conta que não estava esperando um percentual muito alto de aumento, apesar de achar que o salário mínimo precisa sofrer um reajuste maior.

"Já estamos acostumados a estes reajuste quase insignificantes, que fazem pouca ou nenhuma diferença no nosso bolso. Com R$ 670,00 a pessoa paga só o aluguel de uma casa. Esse valor é muito pouco para quem vive em uma capital", argumentou.

O reajuste inclui a variação de 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) de 2011 e a estimativa de que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) previsto para o ano de 5%.

A estimativa do governo é que cada R$ 1 de avanço no mínimo gere despesas de R$ 308 milhões ao governo. Com isso, o aumento de R$ 48 concedido pelo governo causará impacto de cerca de R$ 15,1 bilhões aos cofres públicos.



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