Número de brasileiros “caloteiros” cresceu quase 22% em 2011

Esta foi a maior alta desde 2002.

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A inadimplência dos consumidores brasileiros cresceu 21,5% em 2011, na comparação com 2010, a maior alta desde 2002, quando houve um crescimento de 24,7% ante 2001, aponta a Serasa Experian nesta terça-feira (10), por meio do indicador de inadimplência do consumidor.

Na relação anual (dezembro de 2011 sobre dezembro de 2010), por sua vez, a elevação foi de 13,1%, a menor desde setembro de 2010. Já na comparação entre dezembro e novembro, o último levantamento do ano apresentou queda de 2,5%, aponta a Serasa.

"O aumento da inflação, que reduziu o rendimento do trabalhador, e os juros ainda elevados afetaram a capacidade de pagamento do consumidor diante de um endividamento crescente em 2011", avaliam os economistas da Serasa, em nota. De acordo com a avaliação dos especialistas, o acumulo de dívidas de médio e longo prazos já vem desde 2010, ano em que as condições de crédito e do orçamento do consumidor foram mais favoráveis do que em 2011.

O valor médio das dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) foi de R$ 320,63 em 2011, uma queda de 17,3% na comparação com 2010.

Em relação às dívidas com bancos, o valor médio verificado ao longo dos 12 meses de 2011 foi de R$ 1.302,12, com redução de 0,7% sobre o mesmo acumulado de 2010.



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