Número de planos de saúde “bons” e “muito bons” sobe 53%

O Índice de Desempenho da Saúde Suplementar avalia quatro aspectos das empresas.

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Número de planos de saúde "bons" e "muito bons" sobe 53% | Reprodução
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O número de operadoras de planos de saúde (médico-hospitalares e odontológicas) classificadas como "boas" ou "muito boas" aumentou 53% em um ano, segundo estudo divulgado pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (13). De um total de 1.239 empresas avaliadas, 735 ficaram nas duas melhores faixas de pontuação.

No ano anterior, o número de empresas nessa faixa de classificação era de 485.

Ainda segundo o estudo, o número de empresas com qualidade de serviço ruim ou péssima caiu de 383 operadoras para 54 em um ano (redução de 86%).

Não será divulgado o ranking com a classificação geral das empresas.

O Índice de Desempenho da Saúde Suplementar avalia quatro aspectos das empresas: atenção à saúde, preços, estrutura e satisfação dos usuários.

As empresas são classificadas em cinco categorias: muito ruim (0,00 a 0,19); ruim (0,20 a 0,39); regular (0,40 a 0,59); bom (0,60 a 0,79); e muito bom (0,80 a 1).

Pesquisa vai ouvir consumidores

A partir do próximo ano, a ANS vai realizar pesquisas diretas com os beneficiários dos planos de saúde para avaliar a satisfação com o serviço. Hoje, esse quesito é medido de forma indireta, por meio do índice de reclamações apresentados pelas operadoras.

A princípio, a pesquisa não será obrigatória e, por isso, não haverá punição para as operadoras que não a realizarem neste momento. A ANS criou o questionário e selecionou os respondentes selecionados de cada operadora. A pesquisa será conduzida pelo plano que deverá entregar á agência os questionários e as gravações das entrevistas. Os dados serão divulgados em maio.

"A Agência está caminhando no sentido de avaliar melhor a impressão do consumidor", afirmou o diretor da Agência Nacional de Saúde (ANS), André Longo.

Empresas não cumprem prazos de marcação de consultas

Uma outra pesquisa sobre planos de saúde divulgada no início da semana pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) mostrou que oito entre as nove maiores operadoras de planos de saúde com atuação em São Paulo não cumprem prazos máximos para marcação de consultas estabelecidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Resolução da ANS de dezembro de 2011 fixou prazo máximo para a marcação de consultas, exames e cirurgias. Para consultas básicas, como pediatria, ginecologia e obstetrícia, o prazo máximo é de sete dias, descontado o dia em que a marcação foi feita; para nutricionista, dez dias; e para outras especialidades, como endocrinologia, 14 dias.



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