Oficinas mecânicas viram “hospitais” ao mudarem estereótipo em Teresina

O estere?tipo das oficinas mec?nicas sujas de graxa, com p?steres de mulheres sem roupa na parede e com mec?nicos que usam a linguagem baseada na ?rebimboca da parafuseta? come?a a ficar no passado no

Piau?. Com a evolu??o das novas tecnologias de fabrica??o de ve?culos, os cuidados que os carros exigem tamb?m se transformaram. No novo cen?rio, as e mpresas que operam no setor tiveram de reformular conceitos de assist?ncia e atendimento.

Em Teresina, ? cada vez mais comum o surgimento de oficinas mec?nicas que competem no mercado com a apar?ncia de hospitais, nas quais os pacientes t?m quatro rodas e s?o queridos pelos clientes como um ente familiar. ?O mec?nico ? o m?dico do carro. ? importante que o cliente diga para ele, passo a passo, o problema pelo qual o ve?culo est? passando, para que o mec?nico possa diagnosticar o conserto?, garante Marcelo Leite, gerente de servi?os da oficina mec?nica de uma concession?ria de ve?culos.

A tecnologia dos carros modernos, sejam eles populares ou de luxo, mudaram o panorama das oficinas. Apesar de muitas oficinas de

bairro ainda se manterem ativas, os motoristas agora tendem a preferir a seguran?a das grandes mec?nicas.

?A partir do momento em que o carro se tornou um meio de manter a seguran?a, os propriet?rios t?m mais cuidado e procuram a melhor oficina para coloc?lo?, avalia Clauf Gon?alves Liberato, gerente de uma outra empresa do setor. De acordo com ele, at? mesmo a estrutura f?sica das

oficinas hoje prima para que o cliente tenha uma melhor visibilidade do problema do carro.

Acrescentou que a oficina ? toda aberta, permitindo que o motorista veja tudo de perto. Assim, segundo Clauf, o mec?nico identifica o que est? errado, mostra as op?es que o cliente tem, discute com ele o or?amento do servi?o. ?Tudo ? feito com o cliente pr?ximo?, acrescentou. Por tr?s de uma maior comodidade nas oficinas mec?nicas modernas da capital

est? um alto investimento em maquinaria especializada.

Segundo Leite, o aparelho conhecido como VAS, respons?vel pela an?lise da parte el?trica e eletr?nica do ve?culo sem necessidade de retirada

de pe?as, custa cerca de R$ 40 mil. Al?m disso, para cada m?quina adquirida, h? uma necessidade de treinamento de mec?nicos que

possam manuse?-la. ?Quando voc? compra a m?quina, a f?brica j? garante um treinamento?, explica Leite.