Otimismo nos Estados Unidos e commodities puxam alta de quase de 5% na Bovespa

Sozinho, resultado do dia praticamente zerou perdas acumuladas no mês

bbovespa | Arquivo
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 A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em forte alta nesta quarta-feira (15), praticamente zerando as perdas acumuladas ao longo do mês de julho e recuperando o patamar de 50 mil pontos.

Referência para o mercado brasileiro, o índice Ibovespa terminou o dia em alta de 4,96%, aos 51.296 pontos. Com o resultado, as perdas acumuladas ao longo do mês, que superavam 5% na véspera, agora foram reduzidas para 0,33%. O indicador fechou junho aos 51.465 pontos.

Além de dados sobre a economia dos EUA que foram considerados positivos pelos investidores, o mercado brasileiro também foi impulsionado pela melhora nos preços das commodities. O petróleo, por exemplo, teve alta de US$ 2,02, ou 3,4%, para US$ 61,54, no mercado de Nova York. Em Londres, o produtou subiu US$ 2,23, para US$ 63,09. As "blue chips" puxaram o resultado no dia. A mineradora Vale viu duas de suas principais ações liderarem os ganhos do mercado, subindo mais de 8%.

A ação PN da Petrobras, a mais negociada, subiu quase 4% no dia. Entre todos os papéis do Ibovespa, apenas dois (Net e Light) registraram perdas nesta quarta. O volume financeiro negociado voltou a superar a média das últimas semanas, refletindo o apetite renovado dos investidores por ação. No dia, as compras e vendas do índice Ibovespa superaram US$ 6,4 bilhões.

Dados sobre os EUA

Os investidores mantêm o ânimo dos últimos dias apoiados nos resultados da Intel. Na terça-feira (14), depois do fechamento do mercado a fabricante de chips de computador apresentou um prejuízo trimestral de US$ 398 milhões. Na véspera, Johnson & Johnson e o banco Goldman Sachs já tinham mostrado força em seus balanços. No campo econômico, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) americano apontou alta de 0,7% em junho, em linha com as previsões. O núcleo do indicador subiu 0,2%, contra expectativa de 0,1%.

A produção industrial dos Estados Unidos caiu 0,4% em junho, menos que o esperado pelos analistas, sugerindo que o ritmo da recessão desacelerou no segundo trimestre. Em ata divulgada no fim do dia, o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) afirmou que a economia americana continua "fraca e vulnerável a outros choques adversos". Por isso, o BC americano decidiu manter a taxa de juro básica do país entre zero e 0,25% ao ano.

Outros pregões Nos Estados Unidos, o dia também foi de euforia. O índice Dow Jones, referência para o mercado de Nova York, teve valorização de 3,07%, aos 8.616 pontos. O indicador de tecnologia Nasdaq subiu 3,51%, para 1.862 pontos. As bolsas da Europa terminaram em alta nesta quarta-feira após resultados melhores que o esperado do Goldman Sachs e da Intel alimentarem a confiança dos investidores. As ações do setor bancário registraram os maiores ganhos.

O índice FTSEurofirst 300, referência dos principais papéis europeus, avançou 2,64%, para 862 pontos. Na Ásia, Tóquio fechou com leve alta de 0,08%. Com mais sustentação, Seul subiu 2,55% e Hong Kong ganhou 2,09%. Já Xangai teve acréscimo de 1,38%.



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