Empresa Pepsi retira do ar o comercial mais racista da história

Um dos criadores do argumento do comercial foi o rapper americano Tyler the Creator.

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A empresa de refrigerantes PepsiCo retirou do ar um comercial em meio a críticas de que o anúncio usa estereótipos raciais. | Reprodução
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A empresa de refrigerantes PepsiCo retirou do ar um comercial em meio a críticas de que o anúncio usa estereótipos raciais e banaliza a violência contra a mulher. O comercial postado na internet mostra uma mulher e um policial em uma delegacia. O policial pede à mulher, que foi vítima de uma agressão e usa muletas e colete ortopédico, para que ela identifique seu agressor entre um grupo de suspeitos enfileirados, formado por homens negros e um bode.

O vídeo de 60 segundos foi descrito como "provavelmente o comercial mais racista da história" pelo acadêmico negro americano Boyce Watkins. Após ter retirado o anúncio do ar, a PepsiCo se desculpou pelo anúncio de seu refrigerante Mountain Dew.

No anúncio, o bode ameaça atacar a mulher quando ele sair da prisão, caso ela o identifique para a polícia. Em meio às ameaças do bode, o policial pressiona a mulher para que ela identifique seu agressor. O policial usa a expressão "do it" (faça-o) um jogo de palavras com o termo "dew", do nome do refrigerante.

Total responsabilidade

A mulher começa a repetir que não tem como fazê-lo e acaba saindo correndo, aos gritos, da chefatura de polícia. Em um comunicado divulgado na quarta-feira, a PepsiCo disse que assumia "total responsabilidade" por qualquer ofensa causada pelo comercial e disse ter retirado o anúncio de seus sites online.

Um dos criadores do argumento do comercial foi o rapper americano Tyler the Creator, que já foi criticado no passado por ter assinado letras supostamente misóginas e homofóbicas com a sua trupe de rap, Odd Future.

Em sua defesa, o rapper disse que o anúncio fazia parte de uma série de comerciais criados para a PepsiCo e que o anúncio que o antecedeu mostrava a mulher vista na delegacia trabalhando como garçonete, quando era agredida pelo bode.



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