Pesquisa demonstra que o Brasil tem a quarta tarifa de celular mais cara do mundo

Estudo de órgão da ONU confirma que preço do serviço ainda pesa no bolso

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O Brasil tem a quarta tarifa de celular mais cara do mundo, ficando atrás apenas de países desenvolvidos como Japão, França e Austrália, segundo um novo estudo da UIT (União Internacional de Telecomunicações), órgão ligado à ONU (Organização das Nações Unidas).

Os clientes brasileiros gastam em média US$ 34,64 (R$ 63) por um pacote montado pelos pesquisadores e que inclui 25 ligações locais e 30 mensagens SMS ? os dados são de 2009. Todos os outros países que compõem o chamado grupo Bric, formado por Brasil, Rússia, Índia e China e que representa as principais nações emergentes do planeta, têm tarifas mais baixas que as nossas.

Na China, por exemplo, esse valor é de apenas US$ 2,75 (R$ 5). Em Hong Kong, que tem o preço mais baixo do mundo, a conta fica em US$ 0,75 (R$ 1,36). Os dados são desfavoráveis para o Brasil também quando se analisa o quanto o preço da tarifa de celular representa para o bolso de cada consumidor.

A conta pelo uso do aparelho representa 5,66% da renda do brasileiro ? em 2008 esse índice era de 7,51%. O Japão, por exemplo, tem um valor mais caro para o celular (US$ 44,34 ou R$ 80,70), mas o serviço pesa menos no orçamento do cliente: 1,39%. O mesmo acontece com França (1%) e Austrália (1,04%).

Com isso, o país fica em 121º lugar em uma lista que tem 161 países e mede o quanto o valor da tarifa de celular representa na renda da população. E a maior parte dos países que fica atrás do Brasil são nações africanas.

A boa notícia fica por conta do preço da banda larga, que pesou menos no bolso do brasileiro em 2009. A UIT diz que os clientes pagaram em média US$ 28,03 (R$ 51,01) por um pacote com velocidade de 256 kilobytes por segundo, o mínimo considerado pela ONU como banda larga.

Isso representa, segundo a pesquisa, 4,58% da renda média da população. Em 2008, esse índice era de 9,61%. Esse resultado fez o Brasil saltar do 77º para o 70º lugar nessa categoria. Entretanto o fenômeno não é apenas brasileiro, diz o relatório da UIT. Em média houve uma redução de 42% nos valores dos pacotes de internet, enquanto os de celular caíram 25%.

? No total, em mais de 20 países o valor cobrado pela banda larga caiu mais de 50%. O grupo incluí países desenvolvidos e em desenvolvimento, como Moldávia, Brasil, Polônia, Azerbaijão, México e Ucrânia.



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