Pesquisa mostra que mais de 50% das famílias tem dívidas

Em outubro, 77,3% se disseram melhor financeiramente que um ano antes.

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Mais de 50% das famílias brasileiras declararam ter algum tipo de dívida em outubro, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O percentual, de 51,4%, é menor que o registrado no mês anterior, de 54,4%

Do total de famílias pesquisadas, 8,1% responderam estar muito endividadas. Outros 17% estão mais ou menos endividados, enquanto 26,3% declararam estar pouco endividados.

Por regiões, a maior proporção de famílias sem dívidas no mês passado foi verificada no Centro-Oeste (61,8%), seguido pelo Sudeste (54,3%). Enquanto isso, na região Norte apenas 22% das famílias declararam não possuir dívidas (contra 32% que estão pouco endividadas e 36,7% mais ou menos endividadas). Em outubro, cerca de 16% das famílias entrevistadas disseram ter alguma conta atrasada.

Houve redução, no entanto, na dívida média declarada por aqueles que se disseram endividados, de R$ 4.376, 98 em setembro para R$4.220,30 em outubro. O peso da dívida também foi reduzido: a proporção daqueles cuja dívida representa até a metade do rendimento domiciliar mensal subiu de 14% em setembro para 21,5% em outubro.

Expectativas

O Índice de Expectativas das Famílias mostra que, no curto e médio prazos, 60,5% dos entrevistados acreditam que o país passará por melhores momentos nos próximos 12 meses. Além disso, 52,9% das famílias creem no mesmo para os próximos cinco anos. A proporção de famílias que acreditam que o País atravessará piores momentos é de 13,3% e 11,1%, para o curto e médio prazos respectivamente.

Ainda no mês passado, 77,3% do conjunto das famílias brasileiras pesquisadas indicaram estar melhor financeiramente do que estavam um ano antes. Em contrapartida, verifica-se que apenas 18,6% sentem-se em pior situação atualmente que em relação à de um ano atrás.

Em relação ao mercado de trabalho, 74% dos responsáveis pelos domicílios se sentiam seguros em sua ocupação atual. Os resultados apresentados foram mais destacados no Sul, onde a proporção de chefes de família que sentem segurança na ocupação passa dos 89%. O Nordeste, na outra ponta, é a região onde foi registrado o menor nível de segurança, não ultrapassando os 60%.



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