Petrobras não descarta adquirir ativos de petroleira argentina, diz Prates

Petrobras não descarta a possibilidade de considerar aquisições tanto na YPF quanto em outras empresas, caso surjam oportunidades promissoras

Jean Paul Prates, presidente da Petrobras | Tomaz
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O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, anunciou, nesta sexta-feira, 24, durante a apresentação do plano estratégico da empresa para os próximos cinco anos que a estatal não descarta a avaliação de futuras aquisições na Argentina. A declaração surge em meio à especulação sobre a privatização de ativos da YPF, petroleira argentina, pelo presidente eleito Javier Milei.

Ao ser questionado sobre o interesse manifestado por Milei na privatização de ativos da YPF, Prates esclareceu que, no momento, a Petrobras não está conduzindo uma análise específica para adquirir ativos na Argentina. No entanto, ele destacou que a empresa não descarta a possibilidade de considerar aquisições tanto na YPF quanto em outras empresas, caso surjam oportunidades promissoras.

A Petrobras, segundo Prates, mantém planta de processamento de gás de Vaca Muerta. “Tudo vai ser analisado, mas a gente não está procurando uma YPF [Yacimientos Petrolíferos Fiscales], estatal argentina de óleo e gás”, declarou ao ser perguntado sobre possibilidades de investimentos no país se a política privatista do presidente eleito da Argentina, Javier Milei, for mesmo adiante.

“Já temos presença na Argentina, temos uma planta de 41 milhões de metros cúbicos de gás natural em Vaca Muerta. E são US$ 600 milhões aprovados para expansão dessa planta. Fora isso, não temos análise em curso na Argentina, até porque ainda está cedo”, explicou.

Sobre a distribuição na América Latina, Prates definiu as eventuais expansões de negócios como “interessantes”. “Expansão na América Latina é interessante, rede de postos no Chile pode ser uma parceria. Temos postos próprios na Colômbia, ativos de gás na Colômbia, nossa marca está no Paraguai”, afirmou Prates.

Javier Milei, conhecido por suas posições ultradireitistas, afirmou recentemente sua intenção de privatizar a YPF, bem como os meios de comunicação públicos, incluindo a Rádio Nacional, a TV Pública e a agência de notícias Télam. Ele destacou a necessidade de recompor a YPF, alegando que a nacionalização anterior resultou em uma depreciação da empresa. Milei enfatizou a importância de racionalizar estruturas como a YPF e a Enarsa na transição energética, visando criar valor para uma eventual venda em benefício dos argentinos.



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