Piauí soma cerca de 380 mil empregos formais em 2013

Uma pesquisa divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelou que entre 2008 e 2011

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O Piauí fechou o mês de outubro com mais de 380 mil empregados com carteira assinada e a capital já contabiliza 182.386 empregos também celetistas.

De acordo com a superintendente regional do Trabalho, Paula Mazullo, desde 2002 o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostra que o Piauí vem apresentando saldos e tendências positivas em relação à geração de novos empregos e manutenção dos contratados nos postos de trabalho.

?A tendência de geração de empregos no Piauí vem seguindo a mesma lógica do Brasil, sendo que o nosso grande diferencial são os empregos temporários que já aparecem incluídos nos dados a seguir?, comentou Paula Mazullo.

Só no mês de outubro, a capital Teresina contratou 2.604 novas pessoas, representando uma elevação em 0,94% em relação ao estoque de empregos celetistas do mês de setembro.

O número é, também, 64% maior em relação ao mesmo período no ano de 2012, quando foram realizadas apenas 950 anotações em carteira de trabalho. Nas novas contratações, o setor da economia que mais se destacou foi o de serviços, com 28% delas e 740 novos empregados.

A superintendente Paula Mazullo explica que este número acompanha a evolução do comportamento da sociedade.

?Os números mostram que a capacidade de consumo da população aumentou expressivamente, em consequência, aumentou a necessidade de contratação de mais serviços pessoais. Nesse rol podemos mencionar o crescimento de lavanderias e salões de beleza na cidade?.

A segunda atividade econômica que mais emprega de forma permanente é a construção civil, responsável por 713 novas anotações em carteira de trabalho no mês de outubro. O comércio foi considerado a terceira melhor empregadora, com 573 novos postos ocupados.

Outubro também fechou um período de 10 meses com saldos positivos entre contratações de desligamentos. Foram 6.901 contrações contra 4.950 demissões ocorridas entre janeiro e outubro de 2013 e saldo de 1.951 que mantiveram os empregos relativos ao movimento de 2013.

O segundo principal município em número de contratações de demissões foi Picos, que também fechou saldo positivo, com 354 contrações e 230 desligamentos no mesmo período.

Parnaíba, a segunda maior população do estado, teve um saldo negativo no balanço de novas contrações e demissões. Foram 428 contratações e 605 demissões.

A superintendente do Trabalho, Paula Mazullo, explicou que o caso do município é preocupante, tendo em vista que a economia de Parnaíba tem um perfil semelhante ao de Teresina, movimentada pelo setor de serviços, comércio e obras da construção civil em caráter temporário.

982 vagas abertas somente para Teresina

Só no mês de novembro de 2013, a Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo (Setre) contabilizou a oferta de 982 vagas de trabalho para Teresina, número entre 10 e 15% maior em relação ao mesmo período em 2012.

A demanda maior neste final do ano é para empregos temporários no comércio, nas áreas de vendas e caixa.Entretanto, outros segmentos da economia também abriram oportunidades.

A construção civil está com 97 oportunidades disponíveis para candidatura até esta sexta-feira (22) nos postos do Sine (Sistema Nacioal de Empregos) de Teresina.

Mesmo com as oportunidades no comércio aquecidas, a área que possui maior demanda permanente no estado ainda é a construção civil, responsável por 300 seleções realizadas no mês de novembro, por uma única empresa através do Sine.

Está prevista, ainda, a abertura de 1.700 novas oportunidades para o estado do Piauí , sendo que 1.300 são apenas para a capital e 400 distribuídas entre os municípios.

No interior do estado, o cenário também é de crescimento em número e qualidade de oportunidades, sobretudo no agronegócio, responsável pela maior parte dos empregos formais nos municípios.

A secretária estadual do Trabalho, Larissa Maia, destaca que os municípios que mais contratam no estado, depois de Teresina, são Piripiri, Picos, Floriano, São Raimundo Nonato e São João do Piauí, nos segmentos de construção civil, comércio e indústria da confecção. "Somente em 2013 foram abertas cerca de 10 mil vagas de trabalho no Piauí com 30% da intermediação realizada através do Sine".

A secretária ainda ressalta que dentro do universo de boas oportunidades, existe o desafio de encontrar mão de obra qualificada e a permanência dos trabalhadores nos postos de trabalho.

"Cerca de 70% do que está sendo oferecido não é positivado no Piauí, por motivos que variam entre a falta de experiência exigida do candidato ou falta de postura para o emprego. Muitas vezes ele consegue a vaga, mas não consegue mantê-la até depois do período de experiência.

Diante disso, estamos preparando um programa de orientações para o trabalho, que deverá iniciar em fevereiro de 2013, para garantir que os candidatos estejam preparados às exigências das empresas", concluiu a secretária Larissa Maia.



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