Piauí tem 800 milhões de toneladas de ferro

Estado apresentou um total de 63 Requerimentos de Pesquisa Mineral protocolizados junto à agência em 2019 e 123 requerimentos em 2020

Estudos feitos no Piauí | Divlgação BEMISA
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Pesquisa realizada pela empresa Brasil Exploração Mineral S.A. (Bemisa) aponta que o Piauí tem um volume de 800 milhões de toneladas de ferro, configurando-se como a maior reserva mineral do Estado, bem como uma das maiores do país.

Segundo Howzembergson Brito, secretário substituto de Mineração e diretor de Energias Renováveis, os estudos também mostram a ocorrência de ferro na região de São Raimundo Nonato e adjacências.

Howzembergson Brito  é diretor de Mineração (Divulgação)

No tocante à mineração, Howzembergson afirma que o Piauí é apontado em sites nacionais especializados como a nova fronteira de extração de minérios. “O estado possui potencial de exploração de grandes jazidas e ocorrências de minérios, como diamante, opala, ferro, calcário calcítico e dolomítico, níquel e cobalto, entre outros”, conta.

“Na região de Júlio Borges, no sul do estado, há um grande número de ocorrências manganíferas associadas às rochas do Complexo Cristalândia do Piauí. Há também áreas de pesquisa de manganês na região de Sebastião Barros”, informa.

De acordo com dados levantados junto à Agência Nacional de Mineração, o Piauí apresentou um total de 63 Requerimentos de Pesquisa Mineral protocolizados junto à agência em 2019 e 123 requerimentos em 2020. Quando se fala em Alvarás de Pesquisa, 88 foram emitidos pela regional da agência no Piauí em 2019. Em 2020, esse número cresceu para 109.

Edital

Howzembergson diz que o edital 01/2021 – 3ª  Rodada de Disponibilidade de Áreas da Agência Nacional de Mineração tem como finalidade conferir o direito de requerer, com prioridade e prazo determinado, a autorização de pesquisa ou concessão de lavra sobre áreas objeto de diversos processos existentes na agência.

Para o Piauí, foram disponibilizado 10 processos referentes a áreas para autorização de pesquisa. Entre os minérios listados, estão manganês, cobre, fosfato, mármore e diamante e a área para pesquisa de diamantes corresponde a 1187,24 hectares e está localizada no município de Gilbués.

Além do ferro e diamantes, Howzembergson diz que o Piauí tem outras fontes de minérios, como opala, pedras ornamentais, granito, cobre, entre outros.

Segundo Howzembergson, a produção mineral do Estado está mais concentrada nos minérios que servem de insumo para construção civil. “Outro minério já explorado e comercializado, e que fomenta a produção agrícola no cerrado piauiense, é o calcário para correção do solo”, diz, enfatizando que o estado também possui jazidas de água mineral em plena exploração. Além disso, destaca-se também a Opala, de Pedro II.

Expectativa de impacto econômico

“Há grande expectativa para um maior impacto na economia local quando as jazidas de Ferro, Níquel e Cobalto, localizadas na região de Paulistana e Capitão Gervásio de Oliveira, começarem a ser exploradas”, diz.

Howzembergson explica que a geologia do Estado do Piauí apresenta potencialidades minerais diversificadas, em que se incluem substâncias minerais metálicas e não-metálicas, ferrosas e não ferrosas, além de minerais gemológicos, todos de larga aplicação industrial.

Como complemento, apresenta um imenso potencial de água subterrânea que pode e deve ser utilizado racionalmente no processo de desenvolvimento econômico e social.

As maiores e mais importantes jazidas de todo o Piauí são as expressivas reservas de água mineral, água potável de mesa e de água subterrânea para os mais diversos fins.

Principais ocorrências minerais por Território de Desenvolvimento

- Cocais: Opala e Pedras ornamentais

- Carnaubais: Pedra Mourisca, Fosfato

- Vale do Rio Guaribas: Mármore, Granito, Água Mineral, Cálcario/Cimento, Gesso, Argila, Cobre, Ferro

- Chapada Vale do Itaim: Mármore, Granito, Água Mineral, Cálcario/Cimento, Gesso, Argila, Ferro

- Vale do Canindé: Argila

- Serra da Capivara: Níquel, Cobalto e Ferro

- Chapada das Mangabeiras: Calcário para correção de solo, Diamante, Titânio, Nióbio, Manganês

- Tabuleiros do Alto Parnaíba: Calcário para correção de solo.



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