Preço da carne bovina chega a custar até 60% mais em Teresina

Em alguns frigoríficos os preços subiram quase 60% com relação a semana anterior

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Carne bovina no mercado | Reprodução
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O preço da carne bovina está mais salgado e o aumento já começou a ser repassado para a população em muitos frigoríficos da cidade. Há ainda alguns que mantiveram os preços anteriores, mas isso não vai durar muito e as próximas remessas de carne que chegarem já estarão com o novo preço incorporado. Em algumas casas de carne este aumento é mais de 50%. A justificativa para alta do preço se dá pelo período da seca, consumo e aumento de insumos.

De acordo com o presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Piauí (FAEPI). Carlos Augusto Carneiro, os preços estão subindo, pois o consumo de carne cresceu muito, mesmo com a queda nas exportações. ?As exportações de carne diminuíram no Brasil. Pela lógica, o preço deveria cair, mas o povo está consumindo muito?, explica Carlos Augusto.

Além disso, ele afirma que a seca no interior do Estado contribuiu para esta alta do preço. ?Por causa da seca, o gado está magro?, afirma. Segundo ele, quando as chuvas começarem de fato o preço deverá estabilizar. Contudo, não há previsão para a redução do preço.

Em um frigorífico do centro da cidade, o preço do quilo de uma das carnes mais caras, como picanha e filé, custava até ontem R$ 25,00. Hoje o quilo destas carnes, consideradas nobres, já vai estar custando R$ 39,99 ? um aumento de quase 60%. No mesmo local, as peças de carne mais baratas, como costela e bisteca, estão custando R$ 7,99/kg, pois ainda não tiveram o preço alterado e, por enquanto, não há previsão para aumento do preço.

Consumidores já começam a se queixar da alta dos preços e buscam outras alternativas para não sofrerem um rombo no orçamento mensal. É o caso da auxiliar de serviços, Damiana, que conta que prefere comprar frango, pois além de considerar mais saudável, pode sair mais em conta que determinadas carnes. ?O jeito é comer frango. A gente não pode nem estar comendo carne vermelha mesmo?, declara.

Para a professora Tânia Carvalho, esse aumento é exorbitante. ?É um absurdo e vai pesar muito no orçamento. Uma alternativa pode ser o frango?, declara. Os preços do frango podem compensar. Um frango assado neste frigorífico custa R$ 11,00. O quilo do congelado sai por R$ 6,89. O filé de frango está no valor de R$ 11,99 e o peito da ave, está R$ 8,49/kg.

Mercado Central traz mais opções de preços

Apesar de não possuir um controle de qualidade de açougues especializados e supermercados da capital, os boxes do Mercado Central são procurados por grande parte da população. Lá a carne aumentou cerca de 20%. A picanha, que era vendida a R$ 25,00/kg semana passada, está sendo vendia pelo preço de R$ 30,00/kg. A costela, que é uma das peças bovinas mais baratas, sai por R$ 30,00.

A dona de casa Luiza Pereira de Oliveira considera que os preços estão exageradamente altos. E só ontem gastou R$ 80,00 comprando carne no mercado que, segundo ela, não dura nem uma semana. Mesmo com o aumento dos preços, ela continua preferindo comprar no Mercado Central. ?O preço aqui (Mercado Central) é melhor e também a gente tem opção de escolha. Nos supermercados já vem tudo embalado?, observa.



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