Preço da cesta básica no Brasil cai em 12 das 17 capitais pesquisadas, aponta Dieese

Os dados do Dieese apontam que Porto Alegre foi a capital que apresentou o mais caro conjunto de alimentos básicos ,R$ 739,21.

Preço da cesta básica caiu em 12 entre 17 capitais, no mês de outubro | Marcelo Camargo/Agência Brasil
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O preço da cesta básica de alimentos no Brasil caiu em 12 entre 17 capitais, no mês de outubro em comparação a setembro. Os dados são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e foram divulgados nesta terça-feira (7). Segundo o levantamento, as maiores quedas ocorreram em Natal (-2,82%), Recife (-2,30%) e Brasília (-2,18%); já os maiores aumentos ocorreram em Fortaleza (1,32%), Campo Grande (1,08%) e Goiânia (0,81%). 

Os dados do Dieese apontam, ainda que Porto Alegre foi a capital que apresentou o mais caro conjunto de alimentos básicos, R$ 739,21, seguida de Florianópolis (R$ 738,77), São Paulo (R$ 738,13) e Rio de Janeiro (R$ 721,17). Os menores valores, por sua vez, foram registrados em Aracaju (R$ 521,96), João Pessoa (R$ 551,88) e Recife (R$ 557,10).

No acumulado dos dez primeiros meses do ano (de janeiro a outubro), o custo da cesta básica caiu em 16 das 17 capitais pesquisadas, com percentuais entre -11,1%, em Brasília, e -0,3%, em Natal. A única alta ocorreu em Aracaju (0,17%).

Produtos

A pesquisa do Dieese apontou que o preço do leite integral caiu em 15 capitais no mês de outubro; o do feijão carioquinha, em todos os locais onde é pesquisado (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Belo Horizonte e São Paulo); e o do tomate, em 12; enquanto o da batata aumentou em todas as dez cidades onde é pesquisado no Centro-Sul.

O preço do feijão tipo preto caiu em três das cinco capitais onde é pesquisado (Região Sul, Rio de Janeiro e Espírito Santo), e o do arroz agulhinha aumentou em todas as capitais pesquisadas, assim como o do pão francês, que subiu em 13 localidades, e o do açúcar, em 11.

Com base na cesta de Porto Alegre, a mais cara entre as capitais pesquisadas, o Dieese estima que o brasileiro deveria ter recebido R$ 6.210,11 ou 4,6 vezes o salário mínimo atual, que é de R$ 1.320, para bancar as despesas da família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, no mês de outubro, deveria ter sido R$ 6.210,11 ou 4,6 vezes o mínimo atual, que é de R$ 1.320.

Com informações da Agência Brasil



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES