Preço da cesta básica sobe e pode chegar a quase R$ 300

Feijão, queijo, frango e farinha fizeram pacote subir 2,66% em setembro, frente a agosto

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A cesta básica encerrou o mês de setembro mais cara do que em agosto. O preço do pacote básico, formado por 31 produtos, aumentou 2,66% entre um mês e outro, passando de R$ 292,21, em 31 de agosto, para R$ 299,99 em 30 de setembro, segundo o levantamento mensal feito pelo Procon-SP em parceria com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

Dos 31 produtos pesquisados, 18 apresentaram aumento de preços, 12 ficaram mais baratos e somente o creme dental permaneceu sem mudanças em seus valores. Os alimentos foram os maiores responsáveis pela alta (variação de 3,60%), enquanto os produtos de higiene pessoal e de limpeza recuaram 2,53% e 0,58%, respectivamente.

Entre os 22 itens de alimentação que compõem a cesta, 22 ficaram mais caros e seis, mais baratos.

Os vilões do mês foram o feijão (28,83%), o queijo muzzarela (15,23%), o frango (8,99%), a farinha de trigo (8,96%) e o açúcar (6,12%). O preço da cebola caiu 22,29%, seguido por variações negativas do arroz (-4,31%), do leite em pó (-2,65%) e do extrato de tomate (-1,80%).

- Após três meses de queda no preço do feijão, em setembro seu valor de R$ 3,62 foi o mais elevado do ano. As más condições climáticas ocorridas no Paraná, principal produtor, já se refletem nos preços. No ano, o feijão já acumula extraordinária alta de 101,11%. Já o quilo do queijo muzzarela passou de R$ 14,84, em agosto, para R$ 17,10 em setembro. Este valor é o maior do que o de os meses de 2009.

No caso do frango, o Procon-SP diz que a valorização das carnes bovinas e suínas são as causas do aumento. Para a farinha, os preços do trigo no mercado internacional ajudam a explicar a variação. O açúcar, por sua vez, vinha há seis meses com queda em seus preços, mas agora houve um reajuste.

Desde janeiro, a cesta básica já acumula um aumento de 6,46% no preço. Para o período de 30 de setembro do ano passado até o mesmo dia deste ano, a variação é de 5,89%.

Até agora, o maior valor atingido pelo pacote desde a criação do real foi de R$ 307,10, em 11 de maio de 2010.



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