Inflação contraria estimativas e sobe 0,33% em julho, revela IBGE

IPCA-15 se acelerou ante junho; Com o resultado, índice acumula alta de de 5,24% nos últimos 12 meses.

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,33% em julho, após subir 0,18% em junho. O resultado, divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), superou o teto das estimativas dos analistas consultados pelo AE Projeções, que esperavam inflação entre 0,12% e 0,25%, com mediana de 0,18%.

Com o resultado anunciado hoje, o IPCA-15 acumula altas de 2,91% no ano e de 5,24% nos últimos 12 meses até julho.

Os grupos Alimentação e Bebidas e Despesas Pessoais foram os que apresentaram as maiores taxas de variação de preços no IPCA-15 de julho. Os destaques foram os aumentos nos itens empregado doméstico e tomate, que resultaram nos principais impactos individuais no IPCA-15 de julho, com contribuição de 0,05 ponto porcentual, cada, para a inflação de 0,33% no mês.

Os alimentos passaram de uma alta de 0,66% em junho para +0,88% em julho, o equivalente a um impacto de 0,20 ponto porcentual no IPCA-15 deste mês, ou seja, 61% do índice.

Problemas climáticos prejudicaram a lavoura de diversos produtos, principalmente o tomate, que saiu de uma alta de 19,48% para 29,30%, no mesmo período. Outros itens que pesaram mais no bolso do consumidor foram a cenoura (de -1,11% para +13,63%), a batata inglesa (de 6,70% para 11,78%) e o pão francês (de 0,14% para 1,67%, em função de aumentos nos custos dos insumos, como o trigo).

No grupo Despesas Pessoais, a taxa saiu de 0,34% no mês passado para 0,92% em julho, com destaque para empregado doméstico, que subiu 1,37% neste mês, de +0,60% em junho.

Os preços dos automóveis novos caíram menos em julho do que em junho, o que diminuiu a deflação no grupo Transportes dentro do IPCA-15 deste mês. A taxa de variação do grupo Transportes saiu de uma deflação de 0,77% em junho para um recuo de 0,59% em julho.

Sob a influência da redução da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), anunciada no fim de maio, os automóveis novos ficaram 2,47% mais baratos na leitura de julho. Em junho, a queda tinha sido mais intensa, de -3,50%.

Já os automóveis usados saíram de um recuo de 2,62% no mês passado para uma queda de 2,45% neste mês.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES