Produção da indústria do país cresce pelo menos 0,6% em outubro, diz IBGE

Maiores avanços partiram de edição e máquinas e equipamentos.

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A produção da indústria brasileira aumentou em outubro. Na comparação com o mês anterior, a alta foi de 0,6%, conforme aponta pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta quarta-feira (4). Na comparação com outubro de 2012, o setor avançou 0,9%.

A atividade fabril aumentou em 21 dos 27 setores analisados pelo IBGE. Os destaques em outubro ficaram com edição, impressão e reprodução de gravações (13,1%), máquinas e equipamentos (2,7%), refino de petróleo e produção de álcool (2,2%) e indústrias extrativas (2,0%).

Na contramão, entre as seis atividades que reduziram a produção, as maiores influências negativas partiram de veículos automotores (-3,1%), bebidas (-5,9%), outros produtos químicos (-2,2%) e alimentos (-0,6%).

Já na análise das categorias de uso, em relação ao mês de outubro, bens de consumo semi duráveis (roupas, por exemplo) e não duráveis (alimentos, por exemplo) cresceu 1%, o avanço mais forte em outubro de 2013. Os setores produtores de bens de capital (máquinas) e de bens intermediários (insumos) também registraram alta, de 0,6% e 0,3%, respectivamente. Por outro lado, a produção de bens de consumo duráveis (carros, por exemplo) recuou 0,6%.

De janeiro a outubro, a atividade fabril teve alta de 1,6% na comparação com o mesmo período do ano passado. Já no acumulado em 12 meses, a expansão foi menor, de 1,0%.

Máquinas e equipamentos

Na comparação com outubro de 2012, a indústria registrou aumento na maior parte dos setores (17), mas em menos ramos do que na comparação mensal. A maior influência para formação da taxa de 0,9% partiu de máquinas e equipamentos (11,4%), "impulsionada principalmente pela expansão na fabricação de motoniveladores, empilhadeiras propulsoras, máquinas e equipamentos para o setor de celulose, carregadoras-transportadoras, centros de usinagem para trabalhar metais, tratores agrícolas, máquinas para colheita e elevadores para transporte de pessoas", segundo o IBGE.

Contribuíram também refino de petróleo e produção de álcool (5,1%), outros equipamentos de transporte (11,8%), veículos automotores (2,4%), perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (12,7%), produtos diversos (27,4%), entre outros.

Entre as nove atividades cuja produção foi reduzida estão a da indústria farmacêutica (-17,9%), de bebidas (-10,4%), de alimentos (-2,4%), de metalurgia básica (-3,5%) e de indústrias extrativas (-3,0%).

A produção de bens de capital avançou 18,8% em outubro, na comparação anual. Por outro lado, tiveram resultados negativos bens de consumo duráveis (-3,2%), bens de consumo semi e não duráveis (-0,7%) e bens intermediários (-0,7%).

Acumulado no ano

De janeiro a outubro, a atividade fabril mostrou aumento em três das quatro categorias de uso, 16 dos 27 ramos, 45 dos 76 subsetores e 51,4% dos 755 produtos pesquisados pelo IBGE.

Entre as atividades, a de veículos automotores, cuja produção cresceu 10,3%, segue como a de maior influência na formação da taxa da indústria, "impulsionada em grande parte pela expansão na produção na maioria dos produtos pesquisados no setor (aproximadamente 71%), com destaque para a maior fabricação de caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões, automóveis, veículos para transporte de mercadorias e reboques e semirreboques".

Também exerceram pressões positivas os ramos de refino de petróleo e produção de álcool (7,4%), de máquinas e equipamentos (6,8%), de outros equipamentos de transporte (7,6%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (5,3%) e de borracha e plástico (2,8%).

Entre as quedas estão as dos setores de edição, impressão e reprodução de gravações (-10,2%), farmacêutica (-9,1%), indústrias extrativas (-4,4%), metalurgia básica (-2,8%) e bebidas (-2,8%).



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