Programa para baratear carros soma 60% de recursos usados; veja o montante!

No dia 5 deste mês, foi lançado o programa, no qual governo estabeleceu estimativa inicial de duração de até quatro meses.

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Programa para baratear carros soma 60% de recursos usados | Reprodução/Juan Medina/Reuters
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O programa de crédito tributário criado para reduzir os preços dos carros novos já utilizou 60% dos recursos solicitados pelas montadoras que aderiram ao plano. Os recursos demandados na meta do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT)incluem R$ 300 milhões.

Conforme informações apuradas pela Folha de São Paulo, essa marca foi atingida no sábado (17). Espera-se que um novo relatório com dados atualizados sobre o programa seja divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços na segunda-feira (19).

No dia 5 deste mês, foi lançado o programa, no qual governo estabeleceu estimativa inicial de duração de até quatro meses. No entanto, o setor prevê que a medida possa ser encerrada em apenas um mês, devido ao possível alcance do teto estabelecido, tendo em vista o montante já somado.

Os dados mais recentes do programa, divulgados pelo ministério na sexta-feira (16), indicavam que os recursos solicitados pelas montadoras totalizavam R$ 170 milhões. O ministério, no mesmo dia, também realizou uma atualização na lista de carros contemplados pelo programa de desconto, totalizando agora 266 versões e 32 modelos provenientes de nove montadoras.

À medida que as montadoras utilizarem os recursos solicitados, elas terão a possibilidade de solicitar mais recursos, até que o limite de R$ 500 milhões disponíveis como crédito tributário para automóveis seja alcançado.

Os descontos oferecidos pelo governo para os carros populares variam de R$ 2.000 a R$ 8.000, podendo ser ampliados a critério das fabricantes e concessionárias, alcançando valores ainda maiores. Essa redução representa uma diminuição entre 1,6% e 11,6% nos preços atuais dos veículos.

Os critérios considerados para determinar as faixas de desconto foram: menor preço, eficiência energética e conteúdo nacional (índice de produção local). Quanto maior a pontuação nessas categorias, maior será o desconto aplicado.

Durante a reunião ministerial realizada na quinta-feira, dia 15, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), apresentou os resultados do programa de redução tributária para veículos automotores, incluindo carros, ônibus e caminhões.

Participantes relataram que, de forma descontraída, Lula teria brincado com o vice-presidente, sugerindo que ele já avisasse Fernando Haddad (Fazenda) sobre a intenção de prorrogar os incentivos, pois o programa estava sendo um sucesso.

Oficialmente, no entanto, o governo nega qualquer intenção de prorrogar a medida. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, declarou à imprensa após o encontro que essa possibilidade "não faz parte dos planos do governo".

"Ele fez uma brincadeira, quando foi feito o relato pelo Alckmin de que o programa estava tendo um sucesso absoluto. Ele fez uma brincadeira, mas não está no planejamento do governo", abordou Rui Costa.

Meionorte.com



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