Proteção a estatal traz risco a seguro da Copa-14

Seguradoras de grandes obras têm de deixar 40% da apólice no país.

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Uma mudança nas regras de concorrência das seguradoras com objetivo de proteger o IRB Brasil Re, estatal resseguradora brasileira, provoca uma gritaria das companhias estrangeiras.

Em jogo estão os seguros de mais de R$ 500 bilhões em obras de infraestrutura da Copa, da Olimpíada e até da exploração do pré-sal.

As seguradoras agora têm, obrigatoriamente, de contratar no país 40% de suas necessidades de resseguro -"seguro" comprado pelas próprias seguradoras para cobrir riscos como o da queda de um avião-, independentemente da diferença de preços no país e no exterior.

A disputa envolve contratos milionários dos estádios da Copa e de empreendimentos gigantes, como as hidrelétricas Santo Antônio e Belo Monte, que no ano passado somaram R$ 4,645 bilhões e que devem ultrapassar R$ 10 bilhões anuais até 2015.

Estimativas do mercado apontam que os resseguros para riscos civil e de engenharia, os principais envolvendo obras, são entre 15% e 20% mais caros no país. Uma obra como Santo Antonio, orçada em R$ 21 bilhões, totaliza R$ 2,87 bilhões só em seguro garantia.

Segundo a JMalucelli, que participa do pool, 97% do total será



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