Receita vai iniciar operações contra fraude no IR

Operações desse tipo agora (em período de entrega da declaração do IRPF) são para mostrar que estamos presentes e atentos.

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Receita Federal | Arquivo
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O subsecretário de fiscalização da Receita Federal, Marcos Neder, informou nesta quinta-feira (29) que novas operações de combate a fraude em declarações do IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física) serão iniciadas nos próximos dias em todo o País.

Com a operação "Risco Duplo", no Distrito Federal, a receita desmontou um esquema de fraudes para reduzir em até 80% a base de cálculo do Imposto de Renda. O esquema era feito por meio de escritórios de contabilidade. Além de deixar de pagar o imposto devido, os contadoras "montavam" a declaração para que o contribuinte tivesse restituição do IR.

- Operações desse tipo agora (em período de entrega da declaração do IRPF) são para mostrar que estamos presentes e atentos.

Segundo Neder, há casos de declarações com restituição a receber de até R$ 50 mil. Ele explicou que o grupo de inteligência fiscal da Receita identificou um padrão de declarações em que os contribuintes declaravam vários planos de saúde, muitos dependentes e despesas médicas elevadas com recibos "frios". Foi verificado que esse padrão se repetia em anos anteriores dos mesmos contribuintes. Com a ajuda de sistemas de tecnologia de informática, os fiscais chegaram até os computadores de onde foram enviadas as declarações.

A estimativa é que operação no Distrito Federal gere um crédito tributário (imposto devido, multas e juros) de R$ 100 milhões. Depois da operação, que apreendeu documentos e computadores em oito locais do Distrito Federal, o foco agora das investigações será nos contribuintes que apresentaram a declarações por meio desses escritórios.

- Pelo valor das restituições, é improvável que eles não estejam envolvidos.

Comprovada a fraude, eles terão de pagar o imposto devido com multa de até 150% e estão sujeitos a responder na Justiça por crime contra ordem tributária. A pena nesses casos varia de dois a cinco anos. O dirigente da Receita acredita que muitos deles vão agora "correr" para retificar as declarações.



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