A alta de preços para a população de baixa renda do país ganhou força em abril, na comparação com o mês anterior, influenciada pelo aumento registrado no grupo de saúde e cuidados pessoais e de habitação.
Só os preços dos medicamentos mostraram avanço de 2,45% e os de eletricidade residencial, de 2,41%. Os números foram divulgados nesta segunda-feira (12) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), que mede a variação de preços para famílias com renda de até 2,5 salários mínimos mensais, apresentou variação de 1,05% em abril, sobre 0,85% em março.
Com esse resultado, o indicador acumula alta de 3,10% no ano e de 5,57% nos últimos 12 meses.
A taxa para a baixa renda ficou acima da registrada para o conjunto da população, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR), de 0,77% no mês passado. No entanto, ficou abaixo quanto ao índice acumulado em 12 meses, de 6,36%, segundo o IPC-BR.
Sobe e desce
Das oito classes de despesa usadas no cálculo do IPC-C1, avançaram as variações de saúde e cuidados pessoais (de 0,29% para 1,68%); habitação (de 0,54% para 0,73%); transportes (de 0,28% para 0,68%); vestuário (de 0,33% para 0,71%); despesas diversas (de 0,21% para 0,36%); e comunicação (de -0,22% para -0,03%).
Na contramão, diminuíram as variações dos grupos educação, leitura e recreação (de 0,85% para -0,40%) e alimentação (de 1,85% para 1,69%).
Veja os destaques
Medicamentos em geral (de 0,03% para 2,45%)
Tarifa de eletricidade residencial (de 0,19% para 2,41%)
Tarifa de ônibus urbano (de -0,08% para 0,80%)
Roupas (de 0,43% para 0,77%)
Clínica veterinária (de 0,14% para 1,03%)
Tarifa de telefone residencial (de -0,49% para -0,12%)
Passagem aérea (de 13,34% para -29,23%)
Hortaliças e legumes (de 19,55% para 5,52%)
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